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Faça login ou cadastre-seNo Rio Capibaribe, os animais costumam ficar nas áreas que possuem vegetaçãoFoto: Diego Nigro/JC Imagem
Apesar de não existir um levantamento populacional da espécie em Pernambuco, de acordo com Edson Leal, as capivaras são vistas com maior frequência nas áreas que possuem vegetação de mangue ou nativa. Seus predadores naturais são felinos, serpentes e jacarés. "Sabemos que existe a presença de jacarés-de-papo-amarelo no Rio Capibaribe e podemos considerá-los como um predador em potencial da capivara. Mas o seu risco de extinção está relacionado com a ação humana", explica o biólogo. Além de sofrer com danos ambientais, a capivara é alvo de caçadores que apreciam a sua carne e aproveitam o couro.
Para escapar de tantos "inimigos", o mamífero semi-aquático possui membranas interdigitais que facilitam a natação e conseguem ficar até cinco minutos submersos. A vegetação também serve de esconderijo.
DANOS AMBIENTAIS - Em Pernambuco, as capivaras começaram a sofrer com a ação do homem no século 16, com a exploração da cana-de-açúcar e a construção dos engenhos. Em seguida, olarias se instalaram nas margens dos rios e começaram a escavar a área para produção de tijolos e telhas. Depois teve início o desenvolvimento urbano, reduzindo as áreas de matas e manguezais para dar espaço aos edifícios e obras viárias.