Você leu {{ signinwall.data.visits }} de {{ signinwall.data.limit }} notícias.
Possui cadastro? Faça login aqui
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.
Para acessar o conteúdo, faça seu login abaixo:
Faça login ou cadastre-seSegundo Eduardo Braga, o grupo teria prometido dar 100 mil votos em troca de "liberdade condicionada" Foto: Agência Senado
O governador do Amazonas, José Melo, rebateu nesta terça, em nota oficial, as acusações feitas por Braga segundo as quais ele teria feito um acordo com a facção FDN em troca de garantir sua eleição.
"O governador José Melo repudia a tentativa do senador Eduardo Braga, derrotado nas urnas na última eleição para o Governo do Amazonas, de buscar promoção política em cima dos problemas registrados no sistema prisional em Manaus. As acusações são mentirosas e as ilações feitas pelo senador são irresponsáveis e também criminosas. Refletem a postura política de quem aposta na adoção em uma linha de oposição desqualificada contra o governo, baseada na proliferação de boatos, em afirmações mentirosas e na torcida pelo 'quanto pior, melhor'", afirmou a Secretaria de Comunicação Social do Estado.
A manifestação disse que o governador também repudia a tentativa de associá-lo a "supostas negociações" com criminosos ou de ter usado forças policiais durante as eleições de 2014. Segundo a nota, o processo está em fase de instrução e os advogados que fazem a defesa do governador ressaltam que em nenhuma das acusações há qualquer comprovação de veracidade nas denúncias. "A assessoria jurídica reforça que, nas próprias conversas mencionadas, os diálogos são claros no sentido de que não houve qualquer tipo de acerto em troca de apoio. Todas as palavras relacionadas à campanha foram proferidas pelo detento, sem que tenha havido qualquer contrapartida do interlocutor, no caso o major Carliomar Brandão", explicou.
Carliomar era subsecretário de Justiça do governo de Melo quando, em outubro de 2014, veio a público uma gravação, que chegou a ser publicada pela revista Veja. Nesse áudio, ele teria ido a um presídio reunir-se com presos para, em troca de supostas regalias, receber apoio de um líder da FDN à eleição dele.
"É importante relembrar que, quando as denúncias foram feitas, o major citado foi afastado do cargo que ocupava na direção do sistema penitenciário. Ressalta-se, ainda, que as denúncias não foram comprovadas e ainda não houve julgamento do caso, o que, portanto, não impede que o major exerça qualquer cargo público", frisou.
A nota destacou ainda que, nos dois turnos para eleição ao governo estadual em 2014, "o candidato Eduardo Braga (PMDB) teve mais votos que todos os demais candidatos do pleito nos colégios eleitorais dos presídios do Estado, segundo a apuração oficial do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas".
Na nota, o governador do Amazonas disse ter solicitado apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao Ministério da Justiça no último domingo, 8 de janeiro. O ofício com o pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes e ressalta que o reforço de pessoal e equipamentos é fundamental para auxiliar o Estado a enfrentar a crise no sistema penitenciário. Entre outras providências, é dito que uma força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) está em curso na capital, com policiais civis e militares trabalhando dobrado para garantir a segurança nas ruas e o controle da situação nos presídios.