Emissões de gás carbônico no Brasil caem 50% nos últimos 5 anos

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/05/06/normal/62e04553e8d5d3f2c956bc1b958976d7.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

Emissões de gás carbônico no Brasil caem 50% nos últimos 5 anos

Pedro Alves
Publicado em 06/05/2016 às 8:30
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/05/06/normal/62e04553e8d5d3f2c956bc1b958976d7.jpg Foto: JC


O novo inventário de gases de efeito estufa do Brasil mostra que o total de gás carbônico (CO2) lançado pelo País caiu mais de 50% entre 2005 / Foto: Acervo

O novo inventário de gases de efeito estufa do Brasil mostra que o total de gás carbônico (CO2) lançado pelo País caiu mais de 50% entre 2005 Foto: Acervo

O novo inventário de gases de efeito estufa do Brasil, referente às emissões de 2010, mostra que o total de gás carbônico (CO2) lançado pelo País caiu mais de 50% entre 2005 (ano do inventário anterior) e 2010, passando de 2,73 bilhões de toneladas de CO2 para 1,27 bilhão de toneladas.

O documento revela também que o tamanho da contribuição nacional para o aquecimento global há uma década foi maior do que o esperado anteriormente.

O novo inventário, obtido com exclusividade pela reportagem, foi feito pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com base em uma metodologia científica aprimorada, que reviu as emissões passadas. Pelo cálculo, em 2005, quando o desmatamento no Brasil estava no auge - nossa principal fonte de CO2 -, as emissões foram 33,8% maior. Em vez das 2,1 bilhões de toneladas que eram contabilizadas no segundo inventário, foram emitidas 2,73 bilhões de toneladas de CO2 naquele ano. Aquele foi o ano-base usado pelo governo para propor as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa apresentadas para o Acordo de Paris. 

AJUSTE - O governo prometeu reduzir as emissões em 37% até 2025 e 43% até 2030, com base nos valores de 2005 apresentados no inventário anterior. Se a porcentagem for mantida sobre o novo valor, as emissões em 2030 serão até maiores que as atuais. Para Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima, a meta brasileira tem de ser ajustada.
últimas
Mais Lidas
Webstory