A alguns dias do Carnaval, o Sambódromo, por onde passam tradicionais escolas de samba brasileiras, foi pulverizado com inseticida nesta terça-feira (26). A ação pretende prevenir um surto do vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypit.
A avenida por onde passam celebridades e as principais escolas de samba do país recebeu homens vestindo máscaras e macacões nesta terça.
Mas eles não estavam fantasiados, e sim, pulverizando o Sambódromo, um dos principais símbolos do Carnaval do Rio de Janeiro.
A ação dos serviços sanitários pretende prevenir um surto do vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypit.
"A preocupação é muito grande em todo o Rio porque é uma cidade de grandes eventos aí você tem aglomerações de pessoas de diferentes partes do mundo e de todos os Estados. Isso facilita a introdução do vírus e você tendo o vetor, que é o mosquito no ambiente, você pode até iniciar uma epidemia no local", disse Marcos Vinicius Ferreira, porta-voz do secretariado de saúde do Rio de Janeiro.
Também conhecido como passarela do samba, o local vai ser utilizado nas competições de tiro com arco durante os Jogos Olímpicos em agosto. "A cada arena que é entregue, a gente faz um trabalho diferenciado, sendo que em abril todos os locais que terão jogos, ou atletas, ou centros de treinamento, haverá agentes fixos e serão trabalhados como o Sambódromo está sendo agora, durante três meses. E isso, pelo menos, vai da uma garantia de que o problema vai ser minimizado", completou.
O zika, quando acomete uma mulher grávida, está sendo associado a casos de microcefalia nos bebês, que nascem com a caixa craniana pequena.
Na segunda-feira (25), a Organização Mundial da Saúde informou que o vírus, deve atingir todo o continente americano, com exceção do Canadá e Chile.
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