Resgate

Não há indícios de sobreviventes, diz Serra

Publicado em 15/01/2007 às 16:32
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Após vistoriar o local onde ocorreu o desmoronamento das obras da linha amarela do Metrô de São Paulo, o governador do Estado, José Serra, prestou solidariedade aos familiares das vítimas do acidente e às pessoas que tiveram de abandonar suas casas em função do risco de novos deslizamentos. E admitiu: "Não há indícios de sobreviventes." Serra negou que tivesse ocorrido qualquer tipo de omissão por parte do governo neste caso. "Estamos realizando buscas desde às 15h30 de sexta-feira. A obra e a segurança da obra são de responsabilidade das construtoras. Não é se isentar de culpa, é questão de ver de quem é a responsabilidade", acrescentou.

Ele informou que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) fará uma investigação a respeito das causas do acidente e que o governo tomará suas decisões somente após a conclusão dos estudos. Não há, entretanto, previsão de quando o laudo será finalizado. "O laudo será feito pelo IPT, mas não há previsão de quando ele deverá sair. O IPT é uma entidade séria e fará o laudo. Em função do laudo, tomaremos nossas providências e somente depois disso é que nós vamos nos pronunciar a respeito", afirmou o governador. Serra destacou ainda que as famílias prejudicadas pelo acidente serão indenizadas. "A disposição do governo é de total cobertura. As vítimas e as famílias são nossa preocupação essencial", acrescentou.

Serra disse que seis boletins de ocorrência de desaparecimento de pessoas foram registrados junto à polícia. "Esta é a nossa estimativa, mas é importante ressaltar que isso é apenas uma estimativa", destacou.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também prestou solidariedade às famílias das vítimas do acidente e informou que a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET) libera ainda hoje a pista expressa da Marginal Pinheiros. Uma das pistas locais da via será liberada a partir de amanhã para o trânsito de veículos. As pistas haviam sido bloqueadas em função da possibilidade de novos desmoronamentos, mas segundo os especialistas, não existe mais esse risco.

Fonte: Agência Estado

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