Movimento tranquilo é registrado na UPA da Caxangá


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Movimento tranquilo é registrado na UPA da Caxangá

Ana Maria Miranda
Publicado em 21/10/2015 às 15:36



Foi por volta das 8h20 que o policial militar Anderson Santos, 28 anos, chegou à Unidade Pronto Atendimento (UPA) Escritor Paulo Cavalcanti, mais conhecida como "da Caxangá", em referência à avenida em que fica situada, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. A esposa sentia fortes dores de cabeça e apresentava náuseas e vômito, por isso decidiu ir à unidade. Anderson ligava a cada 20 minutos para a companheira, que até o meio-dia, quando a reportagem deixou o local, não havia sido atendida. Na UPA, só é permitida a entrada de pacientes com acompanhante caso se trate de menor de idade ou idoso maior que 65 anos.

Pacientes pegam senha e aguardam triagem na sala de espera Foto: Ana Maria Miranda/NE10

A média de atendimentos nas UPAs é de 350 pacientes, com 95% dos casos sendo resolvidos no local, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A unidade faz atendimentos de ortopedia, clínica médica, pediatria e odontologia (a depender do perfil da região).
 
A aposentada Maria José Soares, 72, pegou a pulseira amarela, sentindo fortes dores na coluna. Dentro de aproximadamente 3h30, ela foi atendida, tomou um medicamento, fez raio X e esperava o resultado de outro exame para ser liberada. "De outras vezes, eles me davam uma injeção, mas parece que eles não têm", afirmou. Maria José elogiou a cordialidade e atenção dos funcionários da UPA.
 
O trabalhador autônomo Carlos Fabrício, 20, saiu da unidade de pronto atendimento às 11h45 após esperar desde as 8h30 um colega de trabalho que havia imprensado o dedo. O trabalhador passou por exame de raio X, fez um curativo e disse ter gostado do atendimento. A dupla deve voltar à unidade para saber se o paciente precisará ser deslocado de unidade de saúde para nova avaliação.
 

A sala de espera principal da UPA é grande e tem dois grupos de cadeiras, com capacidade para cerca de 40 pessoas. Limpo, o espaço conta com dois ar-condicionados, banheiros, inclusive adaptados para crianças e cadeirantes. Um bebedouro, localizado em frente aos sanitários, também é disponibilizado.
 
Ao todo, Pernambuco conta com 15 UPAs, sendo 12 no Grande Recife e 3 no interior. A primeira inaugurada foi a de Olinda, em janeiro de 2010. A última foi a de Petrolina, em  julho de 2013.

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