Venda de livros digitais no País registra aumento de 33%

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Venda de livros digitais no País registra aumento de 33%

Malu Silveira
Publicado em 08/10/2015 às 15:30
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Já a professora de língua portuguesa Paula Karina, 46, ainda prefere a interação, digamos assim, com os livros impressos. “Acho que a principal vantagem dos e-books ou qualquer outro recurso tecnológico dentro do sistema de tela é a questão da praticidade. Mas eu ainda prefiro, em termos de envolvimento, o livro físico. A interação com o livro começa muito antes da leitura. O contato físico é muito importante em várias questões humanas. O toque, o tipo de letra, a configuração da obra. O livro físico, por exemplo, me dá vontade de escrever também”, defende. A educadora ressalta, no entanto, que o essencial é sempre estimular o hábito da leitura, não importa a plataforma. “O importante mesmo é que a gente leia. Eu estou até sendo influenciada pelos meus alunos com as novas tecnologias, justamente por causa da praticidade. A questão desses recursos mais recentes também atrai e a gente precisa usá-los”, explica.

Principais e-readers no mercado brasileiro são o Kindle, da Amazon; Kobo, comercializado pela Livraria Cultura; e o Lev, vendido pela Livraria Saraiva

“É notório que essas ferramentas têm dado um maior acesso à leitura. Livros tradicionais, virtuais e outros tipos de textos têm feito com que o universo literário atinja mais pessoas. Isso é um fator positivo”, pontua a pedagoga Carmi Ferraz, doutora em Linguística Aplicada.  O principal objetivo com a leitura, defende a especialista, não é o canal em que o livro é lido e, sim, o aprendizado com o conteúdo da obra. “A questão de qual o tipo de canal pelo qual o leitor vai se guiar é o que menos importa em se tratando da importância da leitura na rotina de crianças, jovens e adultos. O que deve ser levado em consideração é a forma como essa leitura é absorvida pelos leitores”, finaliza.

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