Mostra de Circo do Recife resgata magia do picadeiro

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Mostra de Circo do Recife resgata magia do picadeiro

Germana Macambira
Publicado em 24/09/2015 às 15:00
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HISTÓRIA - O cenário atual do circo não é mais tão tradicional assim. Desde as civilizações antigas da Grécia, China e Egito, por exemplo, passando pelos ciganos e chegando aos espetáculos mais recentes, muitas mudanças passaram a compor a arte circense, com outras vertentes dessa arte. Rir dos palhaços trapalhões, ficar encantado com o risco de um trapezista cair dos metros de distância do chão ou aguardar, com ansiedade, o número de mágica que vai, literalmente, tirar um coelho da cartola, talvez não faça mais parte da rotina dos fãs mais exigentes pelos circos de outrora.

A ‘necessidade’ de encontrar outros meios surgiu ao longo dos anos mas a essência do universo do circo ainda pode ser percebida na contemporaneidade dos picadeiros. “Um trapézio não pode deixar de existir em uma apresentação. E é dele que extraímos outras ideias para acompanhar outras gerações que procuram a diversão de um espetáculo e, ao mesmo tempo, se propõe a conhecer um outro lado voltado para a saúde, por exemplo”, esclarece Gilberto Trindade, sobre os tecidos acrobáticos que é um dos desdobramentos das acrobacias aéreas do circo. “A performance é oriunda dos antigos trapézios. As manobras são tão difíceis quanto. Apenas o resultado faz bem ao corpo”, salienta Trindade que, no espaço das Graças, ministra oficinas que envolvem diversos aparelhos circenses.

 

Corroboram com a fala do artista a tecnologia evidente nos espetáculos do Cirque du Soleil ou em outros que acoplam suas lonas e, sob elas, ambientam o espaço com ar refrigerado - a exemplo do Le Cirque, companhia francesa que esteve recentemente no Recife. Seja de uma forma ou de outra o espetáculo continua encantando multidões e se perpetuando como uma das artes milenares que, provavelmente, não tem dia nem hora para sair de cena. “As dificuldades são muitas e nessas horas o amor pela arte é o que sustenta manter essa herança do circo em atividade. Ora com adaptações, ora com a essência de um trapézio peculiar, o que importa é encantar. Uma tarefa que se torna fácil aos olhos de qualquer um que pare para contemplar o nosso trabalho”, finalizou Gilberto Trindade.

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