Imagem aérea da Avenida Agamenon Magalhães
Não são apenas carros, ônibus e pessoas que passam pela Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife. Parte da história da cidade também pode ser contada através da via, que já foi palco de inúmeros protestos e de cenas que marcaram a vida dos recifenses, como a cheia de 1975, por exemplo. A Agamenon, como várias ruas e avenidas do Recife, ficou embaixo d'água, como mostram as fotografias do acervo pessoal do empresário Gabriel Barcelar.
Registros fotográficos do Museu da Cidade do Recife também ajudam a resgatar a memória da avenida. O historiador Sandro Vasconcelos selecionou para o NE10 algumas imagens da via na década de 50, que mostram os serviços de contenção e construção do canal, antes mesmo da construção da própria avenida. Esta teve as obras finalizadas apenas no início da década de 70. "O documento que foi assinado para construção da avenida é de 53, na gestão de José do Rêgo Maciel. Já as obras foram encerradas no fim da gestão do prefeito Geraldo Magalhães", destaca.
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"Ele era muito ligado na parte social. Tanto que ele lançou uma campanha para reduzir a quantidade de mocambos (habitações pobres da época) e construiu casas para as pessoas que moravam neles", comenta Jorge. Além disso, ele ressalta que o ex-governador também ficou conhecido por ter investido no interior de Pernambuco. "Foi um batalhador pelo crescimento do estado", completa. Agamenon Magalhães é avô do ministro Armando Monteiro Neto.