Vídeo mostra presos em Alcaçuz supostamente queimando corpos em Natal

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2017/01/23/normal/a3b17eecfd3448f3eb9dc26348235093.jpg Foto: JC

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Vídeo mostra presos em Alcaçuz supostamente queimando corpos em Natal

Ingrid
Publicado em 23/01/2017 às 13:45
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2017/01/23/normal/a3b17eecfd3448f3eb9dc26348235093.jpg Foto: JC


O vídeo foi retirado do Youtube, pelas imagens fortes.Foto: Reprodução / Youtube

Eles informam que são do Pavilhão 2, controlado pelo Sindicato do Crime do RN, e estão vingando mortes ocorridas no Pavilhão 4, supostamente cometidas por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles parecem se dirigir diretamente aos rivais, enviando recados de vinganças e retaliação.

Em outro vídeo, um antebraço é colocado no espeto enquanto um preso narra os acontecimentos: “estamos aqui em mais um dia de guerra na penitenciária de Alcaçuz”, começa a narração, enquanto outros espetam a carne com facões. Ao fundo, dezenas de detentos se aproximam e o que parece ser um corpo mutilado é arrastado, amarrado com um lençol. “Vai tocar fogo agora. Essa é a realidade”, volta a dizer o narrador.

As esposas de detentos que fazem vigília na porta do presídio já tinham informado à reportagem que receberam notícias sobre suposto canibalismo na unidade, mas nenhum indício havia sido divulgado. Em ambos os vídeos não é exibida qualquer cena em que os presos de fato comam os pedaços.

A fogueira utilizada para assar os corpos no pátio da penitenciária já havia sido citada pelo diretor do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), Marcos Brandão. Ele informou, por telefone, que várias delas foram encontradas na área. “Ainda vamos examinar se nessas fogueiras há algum material humano, porque lá realmente não deu para verificar. Recolhemos um material que vamos analisar para saber se é corpo. A gente ainda vai analisar, não estou dizendo nada conclusivo”, disse, ontem.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) do Rio Grande do Norte confirmou que as imagens foram feitas na penitenciária de Alcaçuz, “certamente na primeira rebelião”, ocorrida no dia 14 de janeiro. O órgão informou ainda que duas buscas já foram realizadas no interior do presídio em busca de mortos, e que não há registro de canibalismo.

“Como os equipamentos de bloqueio de sinal de celular foram danificados na rebelião, os rebelados usam informações, via celular, para aterrorizar a população. Os equipamentos serão restabelecidos tão logo haja condições para garantir o trabalho dos técnicos”, informa a nota enviada à Agência Brasil.

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