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Faça login ou cadastre-seMotim foi contido no início da manhã desta quinta-feira (19), por policiais militares e agentes penitenciários. Foto: Reprodução/Blog Correio do Seridó.
Durante o tumulto, os detentos atearam fogo em colchões, arrancaram as grades de pelo menos um pavilhão e quebraram parte das dependências. Grupos rivais chegaram a se hostilizar, mas ainda não há confirmação oficial de confrontos entre eles.
A rebelião começou depois que o governo estadual confirmou a transferência de 220 internos da Penitenciária de Alcaçuz para outras unidades prisionais do estado, entre elas a Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) e a Cadeia Pública de Natal – Professor Raimundo Nonato. A intenção do governo era transferir os 220 por outros 230 detentos de outros presídios que supostamente não fazem parte de nenhum grupo organizado: são conhecidos como “a massa”, pela posição neutra.
Desde o último final de semana, unidades prisionais do Rio Grande do Norte são palco de confrontos e ameaças entre presos membros de facções criminosas rivais. De sábado para domingo, pelo menos 26 presos que cumpriam pena na Penitenciária Estadual de Alcaçuz foram assassinados por outros detentos durante uma rebelião de mais de 14 horas de duração. Desde então, presos circulam livremente pelo pátio da unidade, portando facas, barras de ferro e paus. As autoridades estaduais de segurança pública desconfiam que o número de mortos no confronto entre presos pode ser maior e que corpos podem ter sido jogados em fossas de esgoto na área interna do presídio.
O governo do Rio Grande do Norte pediu ao governo federal o envio de equipes das Forças Armadas para auxiliar as forças locais a inspecionarem o interior dos presídios estaduais em busca de armas, aparelhos celulares, drogas e outros produtos e substâncias proibidas. Tropas da Força Nacional de Segurança Pública também já atuam no estado desde setembro do ano passado, auxiliando a Polícia Militar no policiamento ostensivo.