
Delegacia de Trânsito apura como o acidente ocorreu Foto: Marília Banholzer/NE10
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O delegado questionou ao perito, por exemplo, como funcionava o mecanismo de abertura e fechamento da porta, se havia câmera no interior no ônibus, se esses equipamentos estavam funcionando corretamente e se há imagens captadas do momento do acidente. Outra dúvida do delegado ao IC é sobre os ângulos de visão do motorista em relação aos demais passageiros e à parte externa do veículo.
A universitária saía da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde estudava biomedicina, e seguia para casa no coletivo que fazia a linha Barro-Macaxeira, operada pela empresa Metropolitana. O ônibus estava em movimento quando a porta se abriu e a jovem foi arremessada. Camila foi socorrida para o Hospital Getúlio Vargas, na Zona Oeste, mas não resistiu aos ferimentos.

Jovem estudava biomedicina na UFPE, de onde saía quando sofreu o acidenteFoto: reprodução do Facebook
Inicialmente, foi divulgada a informação de que Camila foi atropelada após cair do ônibus, o que foi negado por estudantes que estavam no coletivo. Para o delegado, não há indícios de atropelamento. Porém, ele prefere não se posicionar sobre o caso ainda. "Enquanto o laudo não chegar, não posso formar nenhum juízo de valor", justifica.