Confira as 19 infrações de trânsito mais cometidas por pernambucanos

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Confira as 19 infrações de trânsito mais cometidas por pernambucanos

Diogo Cavalcante
Publicado em 24/09/2016 às 18:05
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/09/24/normal/8763a857f7089e3c187e2b39c8f4c6a8.jpg Foto: JC


Curiosamente, três delas (Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20% e 50% e Estacionar em local/horário proibido) representam 59% das ocorrências mais cometidas no trânsito pernambucano durante o período.

Charles Ribeiro, diretor presidente do Detran-PE, conversou com o JC Trânsito sobre o assunto: “Essas infrações acabam em punição. Mas, mais importante que punir, é educar o cidadão, como fazemos com ações como a Turma do Fom Fom. Educação de base, principalmente”. Uma das ações do órgão, visando justamente essa conscientização "de base" foi lançada nesta sexta-feira (23), o projeto “Condutor do Amanhã”, em que crianças terão lições de cidadania, aprendendo a ser pedestre e condutor. 

“Em curto prazo, só blitz. Atualmente trabalhamos com as Operações Lei Seca, Trânsito Seguro e Rota de Fuga visando diminuir as infrações”. Hoje também é comemorado o Dia Nacional do Agente de Trânsito, figura importante da fiscalização.

No Dia Nacional do Trânsito, o alerta em Pernambuco é para os motociclistas

Em 26 anos, a frota de motocicletas em Recife cresceu 957%, de acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE). Ao mesmo tempo, o número de mortes por acidentes de motociclistas subiu de 298, em 2002, para 920 em 2013, ou seja, o resultado triplicou em Pernambuco nestes 11 anos, segundo a pesquisa Retrato da Segurança Viária no Brasil. No Dia Nacional de Trânsito, comemorado neste domingo (25), o JC Trânsito conversou com o Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto sobre as principais causas destes números.

Para João Veiga, coordenador do Comitê, os números alarmantes em relação às motocicletas no Estado ocorrem por dois fatores: imprudência dos condutores e falta de investimento dos municípios em fiscalização. "O Estado não consegue fiscalizar tudo. Quando a gente conta com a ajuda do município, como aconteceu em Arcoverde e Caruaru, por exemplo, estes números reduzem consideravelmente. O problema é que as cidades não sofrem financeiramente com esta falta de fiscalização, pois quando o motociclista se acidenta, ele vai para um hospital administrado pelo Estado, que fica com o prejuízo", declara.

Em Pernambuco, R$ 900 milhões são gastos em cuidados com motociclistas acidentados. Além disto, Pernambuco é o terceiro estado com maior número de mortes no trânsito no Nordeste.

João Veiga acrescenta que, para o alto número de acidentes envolvendo motocicletas, também contribui o fato de os condutores serem imprudentes. "O motociclista só respeita o sinal verde. Mais de 60% dos acidentes envolvendo motos são culpa do condutor, que não obedece a sinalização, avança sinal, enfim, tem atitudes imprudentes", relata. 

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