Primeiro protesto contra aumento de passagens termina em confusão no Recife

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Primeiro protesto contra aumento de passagens termina em confusão no Recife

Amanda Miranda
Publicado em 15/01/2016 às 22:03
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/01/15/normal/8451c753843fe065098a33172b7a9a64.jpg Foto: JC


Protesto percorreu toda a Avenida Conde da Boa VistaFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito

Apesar do fim tumultuado, o protesto começou de forma pacífica. O ato teve concentração na Praça do Derby, de onde saiu às 15h40, e seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista até a sede da Secretaria das Cidades, na Rua Gervásio Pires. Os manifestantes chegaram a cogitar ir até a casa do governador Paulo Câmara ou ao Grande Recife Consórcio de Transporte. Com gritos de ordem e cartazes, apresentavam as suas reivindicações: além de tentar impedir o reajuste das tarifas, aumentar a frota de ônibus, fazer campanhas pelo fim dos abusos nos veículos e ampliar o passe livre, entre outras.

Ao chegar à secretaria, no entanto, o expediente já havia acabado e os estudantes decidiram retornar pela Conde da Boa Vista para o Cais. Foi aí que começou a confusão e o primeiro jovem foi detido. Contra a ação policial, manifestantes cercaram a viatura da PM. Policiais usaram spray de pimenta para dispersar o grupo e os efeitos dos gases atingiram também pedestres que passavam pelo local.

No caminho, manifestantes falavam com passageiros dos ônibus

No caminho, manifestantes falavam com passageiros dos ônibusFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito

O ato continuou pelas avenidas Guararapes, Dantas Barreto e Nossa Senhora do Carmo, com os estudantes pedindo a desmilitarização da polícia. Na Avenida Martins de Barros, atearam fogo em papelões e bandeiras, bloqueando o trânsito. Motoristas que estavam no local buzinaram e foram vaiados pelos estudantes. De lá, a passeata foi para o terminal, onde terminou em clima tenso.

REAJUSTE - A proposta da Urbana-PE, sindicato que representa as empresas de ônibus, é de que o reajuste seja de 32% no anel A, o mais usado, que passaria dos atuais R$ 2,45 para R$ 3,25. Já o anel B passaria de R$ 3,35 para R$ 4,40. Uma fonte ligada ao governo, porém, afirmou que o aumento não chega perto desses números.

O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Francisco Papaleo, não adiantou qual será o valor defendido pelo órgão, mas afirmou que ele não será obrigatoriamente igual ao apresentado pela Urbana-PE. "A nossa proposta será após um estudo minucioso através de uma planilha adotada nacionalmente", defendeu. Entre os itens analisados estão a inflação no período, o custo dos combustíveis e as despesas com os trabalhadores do setor.
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