Júlio Cirne
Publicado em 10/11/2015 às 11:57
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Cinquentinhas: dúvidas, confusão e brigas em filas no penúltimo dia para o licenciamento
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Maior reclamação era com relação aos problemas relativos ao BIN, que impede os procedimentos de licenciamentoFoto: Júlio Cirne/JC Trânsito
O zelador Luiz Gonzaga Rodrigue, 44 anos, disse que está há mais de 15 dias tentando resolver o impasse com o BIN, mas não consegue. Ele vem de Itamaracá e reclama que passa horas no Detran-PE, sem que ninguém dê informações precisas para resolver o problema.
A mesma reclamação é feita pelo mecânico Alberto Jorge, de 43 anos: "Ninguém sabe explicar nada, a gente vai para lá e para cá. Nisso aí, o dia passa e nada é resolvido", disse.
A respeito dessa questão em específico, o diretor-presidente do Detran-PE. Charles Ribeiro, explica que os donos das motos devem se dirigir às lojas onde os veículos foram adquiridos para solicitar a inclusão. Caso isso não seja resolvido até o prazo final, nesta quarta-feira (11), é preciso pedir uma declaração da loja, de que não conseguiu a inclusão, para que o Detran-PE possa fazer uma análise caso a caso. 
Direto-presidente do Detran-PE, Charles Ribeiro, explica que o BIN só pode ser solicitado à loja em que a cinquentinha foi compradaFoto: Júlio Cirne/JC Trânsito
PRAZO FINAL - Os donos de cinquentinha têm até esta quarta-feira (11) para regularizar o veículo junto ao Detran-PE. Para isto, é preciso apresentar a nota fiscal de compra do veículo, documentos pessoais, comprovante de residência e o pagamento das taxas.
Quem não estiver de posse da nota fiscal, deve solicitar uma segunda via junto à longe onde a moto foi comprada. Caso o estabelecimento tenha encerrado as atividades, é preciso ir a um posto da Secretaria da Fazenda e pegar uma "declaração de venda", informando o número do chassi da moto.
MOTOS COMPRADAS DE TERCEIROS - Quem adquiriu o veículo de "segunda mão" e não possui a nota fiscal, precisa apresentar um "documento de procedência". Esse documento pode ser encontrado no site do Detran-PE. Ainda é preciso anexar uma declaração da Delegacia de Roubos e Furtos, afirmando que o veículo não é fruto de roubo.
Caso seja comprovado que o veículo comprado pelo dono foi fruto de atividade criminosa, mesmo que ele não tivesse consciência disso, o caso será encaminhado para que a Polícia Civil tome providências.
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