Transporte coletivo

Metrô com frota reduzida e tempo de espera maior após população protestar por morte de criança

Amanda Miranda
Amanda Miranda
Publicado em 09/11/2015 às 8:27
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População protestou pela morte do menino e depredou as composições / Foto: Tato Rocha/JC Imagem

População protestou pela morte do menino e depredou as composições Foto: Tato Rocha/JC Imagem

O tempo de espera para as viagens no metrô do Recife será maior nesta segunda-feira (9) por causa da frota reduzida nas composições que foram o sistema. A CBTU/Metrorec informou na noite desse domingo (8) que os trens estariam fora de operação porque foram depredados pela população da comunidade do Coque, na Joana Bezerra, área central do Recife, que protestou pela morte de uma criança. 

Na manifestação, moradores atiraram pedras e atearam fogo em pneus nos trilhos do metrô entre as estações Joana Bezerra e Afogados. A população estava revoltada por causa da morte do menino Max Mateus Antônio do Nascimento, de 11 anos.

A família relata que a criança morreu depois que foi atropelada por uma das composições do metrô, após ter entrado na área dos trilhos para empinar pipa no fim da tarde desse sábado (7). 

A Polícia Militar (PM) precisou intervir para que o protesto e as depredações aos trens parassem. 

A família de Max Douglas diz ainda que o condutor da composição que atropelou o menino não parou para prestar socorro. 

À Rádio Jornal, a assessoria de comunicação da CBTU/Metrorec disse que o intervalo entre as viagens vai passar de cinco para oito minutos. Segundo a empresa, aproximadamente 24 mil passageiros serão afetados. 

O órgão informa ainda que o prejuízo com os vidros quebrados das composições é calculado em R$ 35 mil reais. 

A CBTU/Metrorec não confirmou as informações passada pela família a respeito das causas da morte da criança, e que ainda está analisando as imagens das câmeras laterais para ter uma posição oficial sobre as denúncias.

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