Acidente

Família diz que menino morreu atropelado por metrô no Recife

Do NE10
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Publicado em 08/11/2015 às 10:55
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A Rádio Jornal entrou em contato com a assessoria de imprensa do Metrorec, que negou o acidente / Foto: Diego Nigro/JC Imagem/Arquivo

A Rádio Jornal entrou em contato com a assessoria de imprensa do Metrorec, que negou o acidente Foto: Diego Nigro/JC Imagem/Arquivo

A família de Max Mateus Antônio do Nascimento, 10 anos, afirma que o garoto teria sido atropelado por um trem do Metrô do Recife (Metrorec), próximo à estação Joana Bezerra, sentido Afogados. O acidente teria ocorrido no fim da tarde desse sábado (7), quando o o meninoo correu para dentro da estação, através de um buraco no muro, em busca de uma pipa. Max chegou a ser levado para o Hospital da Restauração, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. 

Segundo moradores,  o acidente ocorreu quando o o meninoo correu para dentro da estação, através de um buraco no muro, em busca de uma pipa.

Segundo moradores, o acidente ocorreu quando o o meninoo correu para dentro da estação, através de um buraco no muro, em busca de uma pipa. Foto: Foto: Mariana Mesquita/ Especial para o JC Online

A mãe de Max, Nair Coelho, entrou em contato com a Rádio Jornal do Commercio e disse que, segundo vizinhos, o maquinista não teria parado o veículo após o atropelamento para socorrer o garoto. "Saí de casa e quando voltei soube que meu filho tinha saído para empinar pipa com amigos próximo da linha do metrô. Os meninos conseguiram correr, mas ele ficou", disse a mãe do garoto. A área é proibida para circulação de pessoas e há um muro de proteção.

A Rádio Jornal entrou em contato com a assessoria de imprensa do Metrorec, que negou o acidente, informando que não há registro de atropelamento. A rádio também procurou o Instituto de Medicina Legal (IML), que confirmou que o corpo do menino deu entrada no órgão.

PROTESTO – Neste domingo (8), em protesto pela morte de um menino de 10 anos, moradores da comunidade do Coque atearam fogo em pneus e interromperam a passagem do metrô nas imediações da estação Joana Bezerra. A população também jogou pedras nos veículos. Uma das queixas é a falta de manutenção dos muros. De acordo com moradores, uma criança foi atingida na semana passada pela queda de uma das placas que deveria assegurar que ninguém entrasse nos trilhos.

O Gati reagiu ao protesto com balas de borracha. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 12h15 para controlar as chamas.

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