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Faça login ou cadastre-seCinquentinhas costumam descumprir normas de trânsito em Pernambuco Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
O procedimento será o mesmo que é adotado entre os outros veículos: o dono da cinquentinha deverá levar à loja os documentos pessoais, que serão enviados junto com a nota fiscal para o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE). O órgão fará o cadastro e emitir o registro e o CRLV.
Para o Detran-PE, a medida tornará o trânsito mais seguro. Ainda não há registros sobre o número de acidentes envolvendo as cinquentinhas. Os motociclistas, categoria em que os pilotos de ciclomotores estão agora, foram 75% das vítimas de acidentes no ano passado, de acordo com a Secretaria da Saúde. Ao todo, o Estado gastou mais de R$ 1,2 bilhão com a recuperação dos feridos, o que equivale a R$ 230 mil por cada um deles. A orientação do Detran-PE é de que os condutores usem capacete e outros equipamentos de segurança, como luvas, cotoveleiras e joelheiras, além de calças e jaquetas de tecidos grossos.
Para o diretor-presidente do órgão, a regulamentação terá efeitos positivos também na segurança pública. "A coisa que nós mais presenciamos é uso das cinquentinhas pelo tráfico de drogas porque sentem a tranquilidade da impunidade. Quando não tem licenciamento, não temos a quem cobrar", afirma Ribeiro. Agora, segundo o gestor, quando o veículo não for abordado em fugas, a fiscalização poderá usar apenas os dados dos condutores. "As pessoas vão pensar duas vezes antes até de cometer infrações."
ANÁLISE DO BLOG DE OLHO NO TRÂNSITO - Acabou o mimimi. A coragem prevaleceu, finalmente. A decisão do governo federal de desobrigar as prefeituras brasileiras de assumir o emplacamento dos ciclomotores (as motos de até 50 CC, as famosas cinquentinhas), resolveu o problema da falta de coragem política de muitas gestões de encarar a regulamentação, entre elas, com grande destaque, a cidade do Recife. A omissão de muitos prefeitos, entre eles os que comandaram a capital pernambucana em outros governos – o ônus não é apenas de Geraldo Júlio, mas também de seus antecessores – não pesa mais.