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Faça login ou cadastre-seNEGOCIAÇÕES - A greve dos rodoviários começou à 0h desta terça, por tempo indeterminado. Após três rodadas de negociações, os rodoviários pedem reajuste de 12% nos salários. No início, a proposta inicial da categoria era de 30%. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) propôs aumento de 9,5%. Desta forma, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.765 para R$ 1.933 e o do cobrador aumentaria de R$ 812 para R$ 889.
Ônibus que passavam no TI Joana Bezerra estavam lotadosFoto: Marcela Falcão/Especial para o NE10
Com a decisão de fazer a greve, a Urbana cancelou as propostas. Agora, cabe ao TRT definir o aumento da categoria. A expectativa é que o julgamento seja nesta quarta-feira (14).
BRIGA POLÍTICA - Contra a decisão do Sindicato dos Rodoviários, o grupo de oposição à atual presidência fez dois atos no Recife. O primeiro foi na Avenida Cruz Cabugá, na área central, onde alguns ônibus foram estacionados por uma hora esta manhã. Dois veículos foram depredados no protesto - um deles teve um pneu furado e outro, um vidro quebrado. Ao todo, foram depredados 11 veículos.
Menos de uma hora depois de liberarem a Cruz Cabugá, os rodoviários pararam na Avenida Agamenon Magalhães por cerca de vinte minutos. Foi o suficiente para complicar o trânsito na via por uma hora. Os próximos locais de piquetes não foram informados.
"Os trabalhadores foram às garagens, mas as empresas colocaram terceirizados para sair, o que é ilegal no período da greve. Isso só para desmobilizar a categoria", afirmou o ex-rodoviário Aldo Lima, à frente da paralisação. A entidade patronal negou a contratação de outros trabalhadores para atuar nesta terça-feira.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, afirmou que não é oficial a orientação para estacionar os ônibus nas ruas. Isso mostra o racha que existe na categoria e travou o Centro do Recife por três horas há duas semanas.