Lixeira era usada, nessa segunda-feira (2), para sinalizar o acúmulo de água da chuva dentro da passarela - Amanda Miranda/JC Trânsito
No térreo, placa mostra que equipamento está em manutençãoFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Com 460 metros de comprimento cruzando a Avenida Mascarenhas de Moraes e orçada em R$ 26 milhões, a passarela foi uma das poucas obras inauguradas a tempo da Copa do Mundo, no ano passado - já com nove meses de atraso. Durante o torneio, foi elogiada por turistas, embora ainda estivesse com sinalização de que estava em fase de testes. Das seis esteiras, apenas três funcionavam, e a escada rolante não operava. A justificativa da Secretaria das Cidades, pasta que engloba o Consórcio, era de que o sistema elétrico do terminal não suportava todos os equipamentos ao mesmo e que, para isso, seria necessário instalar uma subestação no local.
O serviço foi concluído na última semana de abril deste ano. Quando a subestação foi testada, apareceu um novo problema: de acordo com o Grande Recife Consórcio, ao conseguir acionar as esteiras, foi verificado que duas delas estavam quebradas. O órgão alegou agora que "precisa que todas estejam funcionando para poder ligar" segundo o contrato de manutenção. Desde a mesma semana de abril, outra peça quebrada impede a operação da escada rolante.