Um mês após morte de estudante que caiu de ônibus, nada mudou para os passageiros

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Um mês após morte de estudante que caiu de ônibus, nada mudou para os passageiros

Amanda Miranda e Mariana Campello
Publicado em 07/06/2015 às 18:36
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Filas e falta de segurança incomodam os passageirosFoto: Mariana Campello/JC Trânsito

Prestaram depoimento, até agora, cerca de 10 pessoas, entre eles o motorista e o cobrador do ônibus e oito passageiros. A maioria das testemunhas apresentou a mesma versão: Camila entrou pela porta do meio, devido à superlotação do ônibus. A bolsa dela ficou presa. O condutor queimou a parada seguinte e pouco depois a porta abriu e a garota caiu. Os passageiros gritaram para ele parar e desceram. Ninguém viu sinal de outro ônibus ou carro que pudesse ter atropelado a estudante.

Antes de ser ouvido pela polícia, o motorista afirmou à imprensa, em entrevista coletiva, que não teve culpa. "Estava com o veículo lotado. Não estava enxergando o retrovisor e pedia para um rapaz se afastar, mas ele me xingava", relatou. "Mesmo com o carro em movimento, sou obrigado a parar e eles invadem mesmo", disse ainda.

Depois do acidente, o condutor não teve condições emocionais de voltar ao trabalho e ficou afastado da função por mais de uma semana, segundo o Sindicato dos Rodoviários. Porém, afirma que, no dia do acidente, a empresa Metropolitana, concessionária da linha, pediu que ele realizasse mais duas viagens com o ônibus.

A Metropolitana só irá se posicionar sobre o assunto após a conclusão do inquérito. O Grande Recife Consórcio também prefere silenciar sobre o tema.
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