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Faça login ou cadastre-seCalçadas são esburacadas na CaxangáFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Passageiros têm que aguardar ônibus no sol na Avenida Caxangá (Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito)
Um flagra foi o momento em que um motorista parou no sinal vermelho, no cruzamento com a Estrada do Barbalho. Ao invés de esperar, como os outros carros à sua frente faziam, avançou pela faixa exclusiva do BRT e entrou na via transversal à Caxangá. Não havia guardas no local, logo, ele não foi multado. A CTTU não faz o levantamento de infrações por via.
Bicicletas transitando pela calçada são outro problema. O aposentado Nerino Gonçalves, 65 anos, estava pedalando pelo espaço para os pedestres e justifica que os motoristas não respeitam quem está sobre duas rodas. "Já bateram em mim duas vezes. Uma delas foi no Cordeiro, quando o carro bateu e foi embora. Eu fiquei no chão. Não aconteceu nada, mas foi um susto", diz.
É complicado para pedestres e ciclistas (Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito)
Mesmo assim, conviver com as bikes deixa mais difícil o percurso dos pedestres. Quem caminha pela Caxangá ainda enfrenta calçadas esburacadas e, muitas vezes, com carros estacionados como obstáculo.
Não há previsão para concluir os terminais (Amanda Miranda/JC Trânsito)
"É complicado para quem pega o BRT em Camaragibe. Sem estações prontas, quem mora no Centro tem que voltar até a integração. Além disso, tiraram as linhas Camaragibe (Conde da Boa Vista) e Camaragibe (Derby). Então, os moradores que pegam para o Shopping Boa Vista têm que descer na Avenida Guararapes e voltar", reclama o polidor Rubens Vasconcelos, 21, usuário desse sistema de transporte diariamente. Porém, frisa que a agilidade do BRT é um ponto positivo.
Os problemas, entretanto, vão continuar por prazo indeterminado. Isso porque a Secretaria das Cidades não vai renovar o contrato feito com o consórcio formado pela Servix e pela Mendes Júnior, com problemas financeiros desde que foi envolvida na Operação Lava Jato. Dessa forma, será preciso fazer uma nova licitação para escolher a empresa que concluirá o corredor, prometido para a Copa do Mundo do ano passado e orçado em R$ 168,7 milhões. A obra está com cerca de 80% das intervenções prontas. Mas ainda serão necessários meses.