Protestos por moradia param o Centro do Recife

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Protestos por moradia param o Centro do Recife

Amanda Miranda
Publicado em 14/05/2015 às 10:19
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Manifestantes que estavam na Agamenon seguiram para a Avenida NorteFoto: Ana Maria Miranda/NE10

Por volta das 9h, dezenas de manifestantes fecharam o sentido Olinda/Zona Sul da Avenida Agamenon Magalhães, próximo ao cruzamento com a Rua Odorico Mendes. O Corpo de Bombeiros chegou meia hora depois para apagar o fogo que bloqueava a via. Então, o grupo saiu com faixas para o sentido oposto, entrando no bairro de Santo Amaro. O ato seguiu pela Avenida Norte, por onde seguiu até a Ponte do Limoeiro.

São moradores de duas ocupações: Construindo Sonhos, na Avenida Agamenon Magalhães, na Zona Norte, e 21 de Abril, na Estrada dos Remédios, recentemente alvo de ação de reintegração de posse. Além deles, estão moradores da Favela do Plástico.

De acordo com um dos coordenadores da manifestação, Paulo André, gerente geral do Organização de Luta dos Movimentos Populares (OLMP) em Pernambuco, o ato é para sensibilizar o governo a reduzir a burocracia para a construção de casa populares e a liberação de terrenos. "Não é uma prioridade, mas é preciso uma política estadual e municipal para as pessoas que recebem de 0 a 3 salários mínimos", afirma. "As pessoas têm que se submeter a ocupar esses espaços que não têm estrutura", acrescenta.

Moradores da ocupação Olga Benário, no Jiquiá, na Zona Oeste, fecharam a Avenida Conde da Boa Vista pouco antes das 10h. O ato seguiu pela Rua da Aurora, passando pelo Palácio do Campo das Princesas. Pela Ponte Buarque de Macedo, chegaram à Avenida Cais do Apolo. A partir das 11h20, fecharam as duas faixas em direção ao Cais do Apolo, em frente à PCR.

O trânsito foi desviado na via. Os motoristas não podem seguir pela Ponte do Limoeiro em direção à prefeitura nem pela própria Cais do Apolo.

Os manifestantes são contra a determinação da 21ª Vara Cível do Recife de desocupação da área à margem da BR-101 onde vivem há 10 dias. O imóvel de cerca de 45 mil metros quadrados, pertence à  Jequiá Empreendimentos Imobiliários, que pretende construir edificações no local.

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