Após o acidente, a estudante de biomedicina Camila Mirele Pires, 18 anos, foi levada para o Hospital Getúlio Vargas, ?na ?Zona Oeste, mas não resistiu. O profissional afirma que, após o socorro, fez duas viagens com o mesmo veículo de onde ela saiu.
Questionado se abriu a porta do meio, de onde a jovem foi arremessada, negou. "Abri a porta traseira quando escutei a gritaria. A porta do meio estava aberta, não abri", afirmou. "Tem uma trava abaixo do degrau e eles (os passageiros) desativam ela para invadir o ônibus", justificou. "Mesmo com o carro em movimento, sou obrigado a parar e eles invadem mesmo."
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, defendeu o motorista dizendo que o ônibus ainda não foi periciado. "Estamos trabalhando para que não seja condenado antes de um julgamento", afirmou. "Isso vai ficar marcado pelo resto da vida", lamentou o profissional.