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Este é o segundo protesto ocorrido nesta terça-feira (24). Por volta das 8h, cegonheiros que reivindicavam a contratação de motoristas pernambucanos para transportar os carros produzidos pela fábrica da Fiat, em Goiana, pararam o trânsito por três horas. A manifestação saiu do Cais de Santa Rita e circulou pelas ruas do Centro.
PROTESTO - Os dois principais pontos da pauta de reivindicações da associação, que reúne aproximadamente 800 dos mais de 12 mil taxistas do Recife, são o fim da circulação de veículos de outras cidades no Recife e a isenção para o pagamento do curso de capacitação exigido para esses profissionais.
"Não somos contra o apoio dos outros táxis no dia dos grandes eventos, mas que isso seja discutido com a categoria. Somos contra a invasão desenfreada de táxis irregulares, muitos com taxímetros irregulares e vários problemas", afirma o presidente da associação, Sandro Cavalcanti.
O curso, implementado na Lei Federal nº 12.468/2011 e exigido no recadastramento anual dos taxistas a partir de 2016 - prazo adiado após pedido dos profissionais -, custa R$ 200 e tem 36 horas/aula. "Os motoristas auxiliares (que trabalham a partir da contratação do carro) não têm condições de pagar pelo curso nem parar para isso. Quem vai pagar as diárias?", questiona Cavalcanti.
No entanto, a associação não tem apoio do sindicato para o protesto. "Estamos lutando por isso também. A CTTU já tem os nossos ofícios e as nossas reivindicações", explica o presidente do Sindicato dos Taxistas de Pernambuco, Everaldo Menezes. Para ele, o fato de a entidade já estar em negociação por maior fiscalização dos táxis de outros municípios e que o preço do curso seja barateado, além de uma flexibilização dos horários, faz com que não seja necessária a realização de protesto.