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Faça login ou cadastre-seAs obras causaram impacto não só no trânsito do local. Comerciantes afirmam que o barulho dos equipamentos de construção e a condição na qual as vias ao redor do futuro túnel ficaram durante as obras diminuíram consideravelmente o movimento na área.
O comerciante José Augusto Teixeira, 55 anos, mora há mais de 40 anos no mesmo local: Rua Real da Torre, nas proximidades do cruzamento com a Avenida Caxangá, um dos principais pontos de obra do túnel. Ele tem uma pequena sapataria e afirma que o movimento caiu drasticamente desde o começo das obras. Segundo ele, no ápice da construção, o trecho em frente ao seu comércio ficou completamente intransitável: “Nem bicicleta passava aqui na frente”, lembra.
O atraso nas obras também incomoda José, que não acredita na previsão mais recente - do final de outubro - dada pelo governador João Lyra Neto, em entrevista à rádio JC News. "Vocês podem apostar, qualquer problema com chuvas e tempo ruim prejudica as obras, esse túnel só fica pronto em janeiro”, acredita José.
A incredibilidade de moradores, motoristas, comerciantes e cidadãos recifenses em geral é justificada por todos os atrasos que as obras para facilitar a mobilidade da cidade vêm apresentando. A do começou em março de 2013 e a previsão inicial para conclusão era janeiro de 2014. Problemas com desapropriações e liberações técnicas empurraram o cronograma e a data de entrega para o meio de maio; fortes chuvas danificaram máquinas e adiaram mais uma vez o projeto, para junho, mês da Copa do Mundo. Na Copa, o túnel não foi finalizado.
TÚNEL DA ABOLIÇÃO- A obra faz parte do corredor de BRT Leste/Oeste, que vai de Camaragibe ao bairro do Derby, região central do Recife. O túnel está orçado em R$ 16 milhões. Com a conclusão do projeto, o fluxo de carros no trecho deve passar de 4.620 para 8.250 veículos por hora.