Rosângela da Paz mora em Aguazinha e tentava chegar na Caxangá, onde trabalhaFoto: Angélica Souza / JC Trânsito
Já Rosângela da Paz Moura, 33 anos, saiu de casa às 7h, em Aguazinha, em Olinda. Às 11h, a promotora de vendas que trabalha na Caxangá não conseguia sair da Praça do Derby. Rosângela conta que saiu de Aguazinha e foi caminhando para o Terminal Integrado do Xambá, ao chegar no Derby a ordem era de descer dos coletivos.
Quem também não estava satisfeito com a greve dos rodoviários foi o paulista Francisco de Assis Anjos, 47. Ele está hospedado na casa de uma amiga em Olinda e tentava chegar à Rodoviária para seguir viagem para Surubim, no Agreste Pernambucano. Francisco permanece no Recife até o início de agosto e espera que antes disso a situação se normalize. "Sou a favor da categoria, mas totalmente contra a forma como estão conduzindo as coisas. Saí do TI Xambá e agora não sei como chego ao metrô para seguir viagem. Não há nenhum respeito com os passageiros, muito menos com os turistas", desabafa.
A intervenção na Praça do Derby está sendo marcada por discussões e bate-boca entre passageiros e manifestantes. A polícia libera a passagem dos motoristas que decidem não aderir ao incentivo do sindicato. Apesar de causar alguns transtornos no trânsito, a manifestação é pacífica e conta com a presença da Polícia Militar para organizar o movimento no local.