No Dia Nacional de Combate ao Doping conheça um pouco da história da trapaça no esporte

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No Dia Nacional de Combate ao Doping conheça um pouco da história da trapaça no esporte

Wladmir Paulino
Publicado em 15/01/2017 às 10:03
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2017/01/13/normal/2ef45d8bf08e732c48a8506abfa93161.jpg Foto: JC


Nadadora Rebeca Gusmão foi banida do esporte.Foto: CBDA.

O ex-atacante Dodô foi pego com femproporex, substância usada para auxiliar na perda de peso, em 2007. E também foi uma prova da brandura do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Suspenso por 120 dias por uma das comissões, foi absolvido após 25 dias no julgamento do Pleno. A Fifa levou o caso à Corte Arbitral do Esporte (CAS) que o manteve longe dos gramados por dois anos. O atacante Jobson foi flagrado com cocaína no corpo. Admitindo ser usuário de crack, o jogador foi suspenso em 2010 e a WADA chegou a ameaçar banimento, mas o argumento da defesa de que se tratava de um dependente químico surtiu efeito. Em 2015, atuando na Arábia Saudita, negou-se a fazer um exame e pegou um gancho de quatro anos.

Na natação, o caso mais famoso foi o de Rebeca Gusmão. Pega duas vezes com testosterona acima do normal em 2008 terminou banida do Sport e obrigada a devolver as quatro medalhas conquistadas nos Jogos Pan-Americanos do ano anterior. César Cielo, recordista mundial dos 50m e 100m livre caiu no antidoping em 2011 com furosemida, que serve tanto para perda de peso como para encobrir outras substâncias. O nadador alegou que foi 'infectado' por um suplemento. A explicação foi aceita e ele liberado. Algo semelhante ao que aconteceu com a pernambucana Etiene Medeiros. Ela foi flagrada em maio de 2016, às vésperas da Olimpíada, com fenoterol. Alegou que ele estava presente num remédio contra a asma. A explicação também foi aceita.

No atletismo, cinco atletas tiveram exame positivo para eritropoietina no Mundial de Berlim, em 2009: Bruno Lins, Jorge Célio Sena, Josiane Tito, Lucimara Silvestre e Luciana Franca. Ficaram dois anos fora de circulação e os técnicos Jayme Netto e Inaldo Sena, que admitiram ter permitido o doping, foram banidos. O caso mais famoso, até pela volta por cima, foi o da saltadora Maurren Maggi. Flagrada com clostebol, ela explicou que se dopou sem saber com um creme após uma seção de depilação. Foi suspensa por dois anos, mas voltou com medalha de ouro no Pan de 2007 e nos Jogos de Pequim.

No vôlei, os ponteiros Jaqueline e Giba já tiveram a mancha do doping em suas carreiras. A primeira foi pega com sibutramina em 2007 e suspensa por nove meses. O antigo camisa 7 da seleção foi flagrado com maconha em 2002, mas a pena foi convertida em ajuda financeira a instituições de assistência a dependentes químicos. No MMA, a maior estrela brasileira, Anderson Silva, foi pego com drostanolona e androsterona num exame para o UFC 183. Disse que usou suplemento contaminado e um estimulante sexual. Foi multado em US$ 380 mil e um ano de suspensão.

Vítor Belfort já teve vários problemas com muita testosterona no corpo. Todas as explicações sob o argumento do hipogonadismo, uma baixa no hormônio que precisa ser reposta artificialmente, conhecida por TRT (Tratamento de Reposição de Testosterona). Em 2014 o UFC proibiu o tratamento. Wanderlei Silva chegou a fugir pela porta dos fundos da academia em julho de 2014 para evitar um teste-surpresa antes da luta com Chael Sonnen. Banido pela Comissão Atlética do Estado de Nevada (EUA) o lutador do Ultimate pela porta dos fundos também. 


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