Em seu desabafo, a nadadora questiona seus agressores. "Mas bom, segundo vocês eu sou uma atleta fracassada, um ser humano ignorante e sem títulos expressivos. Sendo assim: por que vocês se incomodam tanto?" E complementa ao lembrar que não tem patrocínios, não paga para aumentar o alcance de seus posts e "escolheu viver sua carreira verbalizando sobre TODOS os assuntos."

Ela também avisa que não vai mudar sua opinião política e votar no deputado Jair Bolsonaro - um dos maiores alvos de suas observações. "Porque eu não irei mudar de opinião e votar no Bolsonaro, ao mesmo tempo que vocês não vão passar a gostar de mim ou me fazer sentar no canto do quarto e começar a chorar porque estou sendo agredida pela internet."

No ano passado, Joanna Maranhão também atraiu os sentimentos antagônicos antes da disputa dos Jogos Pan-Americanos, em julho. Num vídeo em sua página pessoal no Facebook ela avisou que não iria representar "quem bate palmas para (os deputados) (Marco) Feliciano, (Eduardo) Cunha e (Jair) Bolsonaro. Um pouco antes, em maio, o perfil da nadadora foi alterado na enciclopédia virtual Wikipedia. Isso aconteceu apenas um dia depois de ela ter sido chamada de "vagabunda petista" após pedir que um homem tirasse seu carro de uma ciclovia em São Paulo.