Bueno afirmou que era perseguido e explicou ver o caso como o início de uma possível nova fase na atuação Foto: Reprodução
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"Convivo no mínimo há 15 anos com esses problemas. Agora se tornou público, então sinto alívio. Antes o público me via apenas como alguém que reclamav demais. A revelação não me surpreendeu. É um assunto que a gente sempre escuta falar", afirmou o piloto à reportagem do estadao.com. Cacá Bueno alega que por ter sido prejudicado por fiscais, perdeu campeonatos e deixou de ganhar premiações, fora assinar contratos de patrocínio baseados em resultados anteriores.
Os comissários têm como algumas das atribuições verificar especificações dos carros, analisar a conduta dos pilotos em disputas na pista e de acordo com o regulamento, aplicar possíveis punições para irregularidades, seja com a perda de pontos ou a desclassificação da prova.
O piloto da Red Bull explicou que por sempre ter reclamado da atuação dos fiscais e questionado publicamente as decisões deles, acabou por motivar a retaliação desses comissários. Em 2015, por exemplo, Bueno foi suspenso por uma prova pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do Automobilismo por criticar fiscais pelo rádio da equipe a CBA ao fim da etapa de Ribeirão Preto, quando a direção de prova esqueceu de dar a bandeira quadriculada e os dois primeiros colocados continuaram a disputar posições mesmo com a corrida já encerrada.
Bueno afirmou ainda não ter planejado se vai acionar a Justiça, porém garantiu que vai continuar na categoria. "Estou enojado com o assunto, mas espero que isso seja uma luz no fim do túnel. A CBA precisa de comissários melhores nos autódromos", comentou. A próxima temporada começa no domingo, em Curitiba.