Apesar de incentivar os colegas surfistas a subirem na prancha para curtir os efeitos do swell, o atleta pernambucano alerta que este pode não ser o melhor momentos para os iniciantes. "Quem está começando agora não deve procurar os mares com fundo de coral. E mesmo no fundo de areia é preciso ter muito cuidado por causa da correnteza. Se as ondas estão mais altas e mais fortes o mar também está puxando muito", pontuou Pedro Lima.

Já o surfista amador Ubiratan Alves, 22, pegou carona com uma amiga e saiu de Olinda, no Grande Recife, para aproveitar a quinta-feira de feriado nas ondas de Gaibu, também no Cabo de Santo Agostinho, Litoral Sul pernambucano. "Aproveitei que era feriado e não tinha trabalho pra ir surfar. Tinha muita gente, muita mesmo. Mas o mar estava muito forte, com ondas grandes. Chega estava fazendo medo por causa da correnteza", contou ele que surfa há cinco anos. Bira, como é chamado pelo amigos, ainda avisou: "Vou pra Gaibu de novo neste sábado e aproveitar até domingo. Esse swell tá massa demais".

Os adeptos do esporte devem evitar locais proibidos para a prática de surfe por causa de ataques de tubarão. Existem placas de orientação em todo o litoral do Estado.



O QUE É SWELL - As ondulações são formadas por tempestades em alto mar, que consequentemente vem em direção da costa e formam as ondas altas. Quando isso acontece, a turbulência destas tempestades impulsionam a superfície criando grandes ondulações que se propagam e podem viajar por longas distâncias, aumentando de tamanho quando o mar vai ficando raso e formando grandes ondas ao chegarem na costa. As ondas se formam então quando “batem” em alguma bancada de coral ou areia.