Rio dá adeus às Olimpíadas com sotaque pernambucano e passa o bastão para Tóquio

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/08/21/normal/510ad29b01bd4d113524b02bcc5cd9dc.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

Rio dá adeus às Olimpíadas com sotaque pernambucano e passa o bastão para Tóquio

Inês Calado
Publicado em 21/08/2016 às 22:19
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/08/21/normal/510ad29b01bd4d113524b02bcc5cd9dc.jpg Foto: JC


- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP
- AFP

Seguiu-se uma apresentação de oito minutos, um aperitivo high-tech que deu um gostinho do que pode se esperar daqui a quatro anos, com ícones da cultura pop japonesa, os mais diversos mangás e personagens de videogame.

O mais aclamado foi Super Mario, fez uma conexão direta entre Rio e Tóquio, através de um encanamento. Quem apareceu do outro lado do tubo foi o primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, sorrindo e com o boné do personagem, acenando para o público.

Do lado brasileiro, o presidente interino Michel Temer não compareceu à cerimônia.

O show japonês terminou com a mensagem "See you in Tokyo" (Vejo vocês em Tóquio, em inglês).

Crianças-estrelas cantando hino 

Do lado brasileiro, o vídeo que antecedeu a contagem regressiva da cerimônia voltou a mostrar imagens de Santos Dumont, que já tinha sido 'protagonista' da abertura, com sua mítica aeronave 14 Bis voando pelo estádio.

O primeiro grande momento de emoção foi a interpretação de "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro, por Martinho da Vila.

O hino nacional também deixou o público arrepiado, com a bandeira trazida pela lenda viva do tênis Maria Esther Bueno, dona de 19 títulos de Grand Slams.

O hino foi cantado por 27 crianças, representando os 26 Estados e o Distrito Federal, com luzes acendendo em cima de suas cabeças, formando as estrelas em cima de uma projeção da bandeira.

O palco estava montado para receber os heróis dos Jogos, os atletas, ao som de "Tico-tico no fubá". A Grécia, que deu origem aos Jogos, entrou primeiro, seguida do Brasil, liderado pelo porta-bandeira Isaquias Queiroz, primeiro atleta do país a conquistar três medalhas olímpicas em uma única edição dos Jogos, na canoagem.

Em cima da lona que cobria o gramado, todos dançavam freneticamente ao som de ritmos tradicionais de todas as regiões do Brasil, com destaque especial para o frevo, misturados com a batida da música eletrônica.

Depois das competições acirradas, os atletas eram só sorrisos, distribuindo beijinhos para o público e para as câmeras e se despedindo do Rio com sensação de dever cumprido.

Após a passagem dos atletas foi a vez de uma homenagem às rendeiras, antes de uma coreografia do Grupo Corpo deu vida a "Asa Branca", o clássico de Luiz Gonzaga.

Os atletas voltaram a ser os protagonistas em vídeo exibindo os melhores momentos dos Jogos, com trilha sonora para lá de especial: "Bachianas brasileiras nº5", de Heitor Villa-Lobos.

As imagens mostrando atletas brasileiros, como Rafaela Silva, Neymar ou Arthur Zanetti, foram os mais aplaudidos, assim como o superastro jamaicano Usain Bolt, que completou o histórico 'triplo-tricampeonato' no Rio, um dos momentos mais inesquecíveis desses Jogos.

Marchinhas para encerrar 

A pira foi apagada da forma mais natural possível, com água caindo do céu, enquanto a cantora Mariene de Castro entoava "Pelo tempo que durar", de Marisa Monte e Adriana Calcanhotto.

No centro do estádio, uma grande árvore lembrou que a proposta de realizar Jogos sustentáveis, com respeito ao meio ambiente, apesar da meta de despoluir a Baia de Guanabara não ter sido cumprida.

Como não poderia deixar de ser, tudo acabou em festa, com marchinhas de Carnaval embaladas pelo Cordão da Bola Preta e chuva de papel picado.

últimas
Mais Lidas
Webstory