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Faça login ou cadastre-se"O Alan foi para o quarto. Ele está bem, consciente e não sofreu uma lesão na coluna que gerou traumas neurológicos e já até caminhou", disse o ortopedista da Chapecoense, Marcos André Sonagli. O jogador estava entre os 77 passageiros do voo da LaMia que levava o time catarinense até Medellín e caiu a poucos quilômetros do destino final. O acidente foi na noite de segunda-feira da última semana na Colômbia, madrugada de terça no Brasil.
Segundo o médico intensivista Edson Stakonski, apesar do ânimo com a recuperação de Alan, a vinda ao Brasil ainda não tem data. "Precisamos olhar com calma essa situação, para saber se o paciente tem condições de ser transferido em um avião preparado e com estrutura para os cuidados. Não é possível dar um prazo", explicou. Em um possível retorno, os pacientes podem tanto ir até algum hospital em Chapecó, ou para São Paulo. A ida para casa está descartada.
O goleiro reserva Follmann precisará ser submetido em breve a uma nova amputação na perna direita. "Está definido que três a quatro centímetros de osso já vamos tirar. Se durante o procedimento a gente averiguar que a infecção está um pouquinho maior, vou ter de aumentar um pouco mais", explicou Sonagli. O sobrevivente chegou a correr o risco de ter a perna esquerda amputada também, porém apresentou melhoras.
O jornalista Rafael Henzel chegou a publicar fotos nas redes sociais sentado na UTI. O paciente está acordado, trata de uma pneumonia e terá de passar por uma cirurgia no pé direito, que está inchado. O quadro mais delicado é o do zagueiro Neto, o último a ser resgatado do local do acidente. O defensor está sedado e os médicos monitoram o quadro dele depois de ter identificado qual a bactéria infectou os pulmões do jogador.