Final foi decidida nos pênaltisFoto: AFP
Nos dez primeiros minutos, Angulo, duas vezes, e Morello arriscaram de longa distância e obrigaram o goleiro Marcos Díaz a fazer defesas complicadas.
Na última delas, o goleiro argentino sentiu o tornozelo e pediu atendimento médico três vezes, retardando o reinício da partida, mas não aceitou ser substituído, recebendo uma sonora vaia da torcida colombiana.
Díaz conseguiu o que queria: esfriar a partida. O jogo voltou a ficar insosso e sem nenhuma chance de gol.
Aos 40 minutos, o Santa Fe conseguiu entrar na área argentina pela primeira vez, num passe em profundidade de Morelo para Angulo, em posição de impedimento, que chutou para boa defesa de Díaz. O árbitro brasileiro Hebert Roberto López anulou o lance.
Na prorrogação, nada mudou. Com medo de entregar o ouro nos minutos finais e perder a tão cobiçada primeira taça continental, as duas equipes optaram por só arriscar chutes de longe e esperar pela decisão nos pênaltis.
Só Ábila deixou o jogo um pouco mais animado, sendo expulso a cinco minutos do apito final por agredir o zagueiro Meza.
Nos pênaltis, o Huracán, pior em campo na soma das duas partidas da final, desperdiçou três cobranças, com Bogado, Hugo Nervo e Toranzo, e o Santa Fe aproveitou para vencer por 3 a 1 e armar uma linda festa na capital colombiana, na comemoração do primeiro título continental do clube.