Documentos comprovam ação de Dunga como agente

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Documentos comprovam ação de Dunga como agente

Wladmir Paulino
Publicado em 24/07/2014 às 14:48
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/07/24/normal/2a2511c2eb99a3557b21d35a11eb1a20.jpg Foto: JC


Documentos revelados pela ESPN. Foto: Reprodução/ESPN

Mas os três documentos públicos descobertos pela ESPN apontam quem a "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing LTDA" faturou R$ 407.384,08 na venda do meia Ederson, em 2004. O jogador teve seus direitos transferidos do RS Futebol Clube para o grupo Image Promotion Company (IPC). O recibo do pagamento foi assinado por Carlos Caetano Bledorn Verri, o próprio Dunga.

As ligações com o IPC, no entanto, vão além de uma simples negociação. Ainda de acordo com os arquivos resgatados, em janeiro de 2004, o RS Futebol Clube teria negociado 75% dos direitos sobre o vínculo desportivo de Ederson para o IPC por U$ 1.500.000. A comissão que cabia ao atual técnico da Seleção foi paga pelo clube gaúcho. Está declarado na nota fiscal o "faturamento de honorários profissionais pelos serviços prestados de

Documentos revelados pela ESPN. Foto: Reprodução/ESPN

assessoramento, acompanhamento e indicação de investidor na aquisição de direitos federativos e econômicos do atleta".

Dois anos depois, os investidores do IPC compraram os outros 25% dos direitos do meia que ainda pertenciam ao RS Futebol Clube. Nesta transação, Dunga já não aparece como intermediário, mas como autor do depósito de R$ 575.000, feito de uma agência do Credit Suisse em Mônaco, onde fica a sede do IPC. Na justiça gaúcha corre um processo sobre o caso em que Dunga nega sociedade com a IPC. Em sua defesa, o treinador disse que o depósito feito por ele foi apenas um empréstimo à companhia.
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