Agreste

Sport fica no empate por 1x1 com o Ypiranga

Publicado em 30/03/2008 às 17:48
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Do JC OnLine

Atualizada às 18h15

O Sport teve mais volume de jogo e posse de bola, mas tecnicamente não fez uma boa partida e conseguiu, a muito custo, o empate por 1x1 diante do Ypiranga, neste domingo (30), em Santa Cruz do Capibaribe. O time da casa abriu o placar logo no início do jogo com um gol de Edmundo e, de tanto insistir no jogo aéreo, o Leão conseguiu o empate aos 37 da etapa final. Os rubro-negros voltam a campo na quarta-feira (2), pela Copa do Brasil, contra o Brasiliense, em Taguatinga-DF.

O time da Ilha procurou iniciar a partida pressionando o Ypiranga em seu campo de defesa. No entanto, a marcação se fazia muito distante, dando chance para os meias da Máquina de Costura, principalmente Wilson Surubim, armarem o jogo. Assim, os donos da casa chegaram ao gol num erro conjunto da defesa rubro-negra. Aos seis minutos, Surubim lançou Edmundo e a defesa do Sport parou, pedindo impedimento. Porém, na lateral esquerda Diogo dava completa condição para o artilheiro do Agreste dominar e mandar a bola no canto esquerdo de Magrão.

Com o placar adverso, o Leão partiu para o ataque, mas de forma completamente desordenada. Ao invés de trocar passes para envolver a defesa contrária, os jogadores davam preferência aos lançamentos diretos da defesa para o ataque. Resultado: Carlinhos Bala e Leandro Machado posicionavam-se quase sempre de costas para o gol, o que facilitava o trabalho dos zagueiros. Antes, aos 16, Romerito marcara de cabeça, mas foi marcado impedimento.

Para completar, a jogada mais mortal do bicampeão pernambucano, a bola parada com o lateral-direito Lusinho Netto, não surtia efeito. Aos 29, os rubro-negros chegaram perto do empate, quando Leandro Machado conseguiu concluir um cruzamento de Luisinho. Porém, o goleiro Romero estava atento e fez a defesa. Numa rara finalização com a bola rolando, Éverton chutou fraco, aos 43, facilitando a vida de Romero.

Na etapa final, o técnico Nelsinho Batista promoveu duas mudanças: Kássio entrou no lugar de Sandro Goiano e Fábio Gomes, no de Romerito. A intenção foi utilizar mais um meia para trabalhar com a bola no chão. Porém, Kássio chamou pouco a responsabilidade para si e o time continuou sobrevivendo de jogadas aéreas, como a falta batida por Luisinho Netto aos 40 segundos que o goleiro espalmou. Quem trabalhou e, bem, com a bola rolando, foi o Ypiranga. Aos dois minutos Edmundo lançou Adeíldo, que chutou para fora, com perigo.

Aos 16, Kássio entrou bem na área, mas na hora de finalizar mandou fraco, fácil para defesa do goleiro. A partir dos 20 minutos, a ansiedade começou a tomar conta dos jogadores do Sport, que vislumbravam a segunda derrota consecutiva e intensificaram-se os lançamentos longos e, invariavelmente na linha de fundo.

O desfogo veio apenas aos 37. Numa falta cobrada de muito longe, Luisinho Netto mandou por cobertura e Romero, um pouco mais à frente do que deveria, viu a bola entrar. Com pouco tempo para a virada, o Sport ainda tentou pressionar, mas a defesa do Ypiranga estava bem postada e evitou maiores perigos. O time da Sulanca chegou perto do desempate aos 45, numa falta cobrada de longe por Rogério.

FICHA DO JOGO:

Ypiranga: Romero; Rogério, Wélton e Cleiton; Joãozinho (Assis), Iarlei, Wilson Surubim (Juninho), Ione e Adeíldo; Edmundo e Evandro. Técnico: Reginaldo de Souza.

Sport: Magrão; Luisinho Netto, Igor, Durval e Diogo (Fábio Gomes); Daniel Paulista, Everton, Sandro Goiano (Kássio) e  Romerito; Carlinhos Bala e Leandro Machado (Roger). Técnico: Nelsinho Batista.
 
Local: Estádio Otávio Limeira, em Santa Cruz do Capibaribe. Árbitro: Wílson Souza. Assistentes: Albert Júnior e Aldir 
Pereira. Gols: Edmundo, aos seis do primeiro. Luisinho Netto, aos 37 do segundo. Cartões amarelos: Welton e Durval. Renda: R$ 10.480. Público: 3.957.

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