No Dia do Aviador, conheça a rotina de quem trabalha nas nuvens

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/10/22/normal/ec5b8fff47a01e2add8a1eb6d3fbdccf.jpg Foto: JC

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No Dia do Aviador, conheça a rotina de quem trabalha nas nuvens

Rafael Paranhos
Publicado em 22/10/2016 às 16:33
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/10/22/normal/ec5b8fff47a01e2add8a1eb6d3fbdccf.jpg Foto: JC


Desde os 17, que Lincoln exerce a função de pilotar aviõesFoto: Dino Lincoln /Arquivo pessoal

O comandante lembra que o interesse pela aviação começou ainda na infância, quando corria em direção à janela para ver uma aeronave atravenssando o céu. "Ainda pequeno, eu já conseguia distinguir os modelos apenas pelo som. Meu quarto de criança era praticamente um laboratório aeroespacial com diversos modelos de avião, pôsters e revistas de aviação", recordou. O interesse pela aviação surgiu "desde o nascimento", como ele diz. "Existem muitos casos em que a aviação passa de pai pra filho, mas é como se estivesse no sangue", frisa.

Como cada profissão possui sua particularidade, na aviação também há questões de segurança relacionadas, sobretudo, à fadiga física. Lincoln explica que o horário de trabalho varia de acordo com cada categoria, contabilizando por horas voadas. "Normalmente são quatro a cinco dias trabalhando para cada dois ou três dias em casa. Claro, isso depende da categoria, tipo de aeronave, intensidade". Já para helicópteros, ele diz que normalmente o equipamento é utilizado para deslocamentos, não paga viagens.

'Medo saudável'

Se para muitos o medo ainda provoca um receio, para o comandante aéreo o sentimento é considerado saudável. "O medo sob controle mantém o aviador responsável. A ausência de medo traz arrogância e deixa o aviador excessivamente confiante, o que é fator contribuinte de acidentes. Porém o medo fora de controle gera o que chamamos de "cristalização", em que o piloto "trava" e não consegue reagir diante de uma situação extrema", admite.

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