É possível sentir a música sem ouvi-la? Surdos provam que sim

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/11/25/normal/624f2be4e642258e8aef8a42e46fd3ba.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

É possível sentir a música sem ouvi-la? Surdos provam que sim

Mariana Dantas
Publicado em 25/11/2015 às 20:30
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/11/25/normal/624f2be4e642258e8aef8a42e46fd3ba.jpg Foto: JC


- Luiz Pessoa/NE10
- Luiz Pessoa/NE10
- Luiz Pessoa/NE10
- Luiz Pessoa/NE10
- Luiz Pessoa/NE10
- Luiz Pessoa/NE10
- Luiz Pessoa/NE10


“Quando a lâmpada branca acende, por exemplo, os alunos sabem que precisam ‘tocar forte’; a verde já representa o toque contínuo, mais fraco. E assim vamos introduzindo lâmpadas de outras cores e tamanhos. Também trabalhamos a pausa musical”, explica Batman. Para cada batida no tambor ou na alfaia, os alunos precisam observar atentamente o acender e apagar das luzes. E, como mágica, a música surge dentro da pequena sala da escola municipal.
 
BATUQUEIROS DO SILÊNCIO – Desde quando foi criado em 2009, o projeto Som da Pele já promoveu aulas em vários locais do Recife, entre escolas e instituições. A iniciativa deu tão certo que alunos mais antigos formaram o Grupo Batuqueiros do Silêncio.

O grupo realiza várias apresentações em Pernambuco e em outros estados do País. “Muitas pessoas assistem aos shows sem saber que os músicos são surdos. E ficam impressionados quando descobrem”, afirma Batman. O sucesso é mais um incentivo para os alunos da Escola Severina Lira, que, em breve, poderão fazer parte do grupo.
últimas
Mais Lidas
Webstory