Pai e Mãe de Verdade: quando a adoção vira uma atitude e se transforma em livro

O que transforma um aglomerado de gente em família é o amor, é a adoção. E não o sangue. O que une uma mulher a uma criança, tornando-os mãe e filho, é o amor, é a adoção. E não a gravidez. Esse é o tema do livro Pai e Mãe de Verdade, de Guilherme Lima Moura e Cintia Andrade Moura, que será lançado no Recife nesta nesta sexta-feira (12), a partir das 17h, na Livraria Jaqueira. Na ocasião, os autores estarão presentes para uma sessão de autógrafos e conversa com o público.

A obra, da Juruá Editora, é uma coletânea de 25 textos da coluna Atitude Adotiva, publicados no Portal NE10, além de outros cinco inéditos. Guilherme Moura é o titular da coluna. Alguns textos também foram assinados pela esposa, Cintia Andrade Moura, autora do livro infantil Os golfinhos que adotaram um tubarão.

"São histórias reais sobre muitos e muitos pais e mães de verdade", escreve o casal. "São mensagens despretensiosas desenvolvidas em depoimentos vivenciais, e que pretendem simplesmente partilhar experiências sobre o fazer-se pai e mãe, sobre o fazer-se filho", completam Guilherme e Cintia, pais de Marília, Henrique, Ana e João.

"Dentre os méritos deste livro está o de não ser um livro técnico. Os autores, ao longo de suas reflexões sobre a adoção de filhos, foram sublinhando sua descrição com o que há de mais sublime na consolidação da parentalidade adotiva: o amor de quem ama os filhos que não chegam pela via do corpo, mas que são incorporados para sempre", escreveu no prefácio do livro o psicólogo Luiz Schettini.

Filhos, porque vocês são tão lindos? - É porque você e mamãe são lindos e nos passaram a lindeza através do amorGuilherme, Cintia e filhos

No pósfácio do livro, o promotor de Justiça do Rio de Janeiro e fundador do Grupo de Apoio à Adoção Quintal da Casa de Ana, Sávio Bittencourt, escreve que a publicação é um alento para quem luta pela criação de uma nova cultura da adoção no Brasil. "O que se propõe – na teoria e na prática – é uma revolução de afeto através do deliberado propósito de amar e se fazer amar, como pai e como mãe. Simples assim: amar é uma decisão. E a adoção é uma atitude", finaliza.