Que mico! Confira histórias de situações embaraçosas entre mães e filhos

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Que mico! Confira histórias de situações embaraçosas entre mães e filhos

Priscila Miranda
Publicado em 05/05/2016 às 20:01
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2016/05/05/normal/afee0a642e0d45786a163cae960d8436.jpg Foto: JC


Flávia (esquerda) tomou um susto ao se deparar com a mãe (centro) invadindo a sala de aula em que estudava

A mãe concorda com o sentimento de felicidade. “Foi uma alegria única. Não vi ninguém quando entrei na sala, só queria pegar Flavinha, voltar para casa e comemorar com Fernanda”, conta Ana Valéria. Ela confessa que já fez as filhas passarem por várias outras situações constrangedoras, mas que sabe que as duas sabem lidar com isso. “Uma vez levei para a escola uma travessa de lasanha enorme para que Fernanda pudesse comer. Os alunos ficaram olhando e rindo do exagero, eu com o prato na mão, mas acabou todo mundo comendo também”, diz.

Para as duas, os "micos" que a mãe as fizeram passar não são nada perto do amor que ela dá. "Ela é minha base, aquela que está sempre do meu lado, me dando força, coragem, me ensinando a lidar com a vida", diz Flávia. "Minha mãe é minha fortaleza, meu porto seguro. Uma mulher cheia de fé e repleta de amor para compartilhar com todos a sua volta", completa Fernanda Campelo.

“ESQUECIMENTOS INESQUECÍVEIS” - Outra mãe que fez as filhas passarem por altos bocados foi a empresária Isa Miranda. Mãe de Mônica (32), Myllena (27), Marcella Miranda (25) e madrinha de Paula Perazzo (26), que mora com ela, Isa tem várias histórias na época em que elas eram pequenas e se “perdiam” por aí. “Eu sempre ia buscá-las no colégio no final da manhã, mas havia dias em que elas tinham alguma atividade extra e precisavam ficar no turno da tarde. Eram nesses dias que eu me esquecia de pegá-las. Ficava ocupada com as coisas do trabalho e, à noite, quando já estava em casa, me dava conta que não tinha buscado as minhas filhas”, relembra, aos risos, Isa.

Em meados dos anos 90, quando os celulares ainda eram considerados artigos de luxo, as garotas precisavam esperar pacientemente que os funcionários do colégio tentassem entrar em contato com os pais através do telefone do trabalho.

Todas elas acabaram se acostumando com os esquecimentos da mãe. “Eu via todos os meus amiguinhos indo embora e eu ficava na escola esperando por ela. Acabava ficando com fome”, afirma Marcella, a caçula. A filha mais velha, Mônica, também sofreu esperando na escola, mas, com ela, o esquecimento da mãe aconteceu mais quando ela era bem menor.

Myllena, Paula e Marcella perderam as contas de quantas vezes anoiteceram na escola esperando pela mãe ir buscá-las

“Eu não me lembro muito, devia ter uns três anos, mas sei dos relatos da minha tia Tereza que, na época, morava com a gente. Ela ficava responsável por me buscar na escolinha e, quando não podia, avisava a mainha que era ela quem deveria me pegar. Não tinha jeito, mainha me esquecia e só ia me buscar quando eu já estava toda vermelha de tanto chorar”, recorda. 

Marcella, Myllena, Mônica, Isa e Paula: esquecimentos da matriarca foram perdoados pelas filhasFoto: Mônica Miranda/Cortesia

Apesar dos esquecimentos  que incluíam "sumiços" durante passeios no shopping e compras no supermercado, porque Isa não conseguia controlar tantas meninas o tempo inteiro e precisava sempre procurá-las escondidas entre araras de roupas ou em salas de funcionários  todas afirmam que as situações não deixaram nenhum tipo de trauma. Pelo contrário, riam desses momentos e sabiam contorná-los muito bem. “Minha mãe é uma mulher guerreira, carinhosa, muito dedicada à família. Vive pensando no melhor para gente, mesmo sendo esquecida desse jeito”, afirma Myllena.

“Ela é de tudo um pouco: divertida, engraçada, esquecida, mas muito meiga e carinhosa”, diz Marcella. “Ela é única, não tem outra igual. Tem um jeito 'Isa' de ser, só quem convive com ela é quem sabe”, afirma Mônica. “Ela sabe realmente o significado da palavra 'amor', dar carinho e cuidar. Mesmo sendo essa pessoa esquecida, nunca deixou faltar nada para gente”, complementa Paula.

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