Tinder: um app nem tão inocente


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Tinder: um app nem tão inocente

Por Mayra Cavalcanti
Publicado em 20/07/2014 às 20:15


 

RELACIONAMENTO
O casal formado pela funcionária pública Élida Freitas, 26 anos, e o gestor portuário Daniel Magalhães, 30, não teve dificuldade para engatar um relacionamento a partir do Tinder. Há um mês, os dois se conheceram através do aplicativo e, desde então, não se soltaram mais.

Élida conta que baixou o app por indicação de amigos, mas que logo apagou. Alguns meses depois, instalou novamente e a primeira pessoa a dar "match" foi Daniel. No mesmo dia marcaram um encontro e já passaram a sair juntos. "Para quem não gosta de balada, o Tinder é uma boa opção para conhecer gente nova. Mas a gente sempre fica com o pé atrás, pois nunca sabe ao certo com quem tá falando", relata.
 
A funcionária pública conta que, no momento em que notou que estava apaixonada por Daniel, decidiu desinstalar o aplicativo, atitude também tomada pelo namorado. "Não via porque continuar ali. Mas o Tinder me ajudou muito, pois Daniel é muito tímido e não sei se teríamos a oportunidade de nos conhecermos em alguma ocasião da vida".

O Tinder foi criado há dois anos pelos norte-americanos Justin Mateen e Sean Rad

TRAIÇÃO
Há quatro meses, o namorado de Catarina Lira*, de 28 anos, se mudava para outro continente. Sentindo-se solitária e sem ser fã de balada e barzinho, ela viu no Tinder uma boa forma de, nas suas próprias palavras, "satisfazer não só minha carência sexual, mas também de cantada".

Ela conta que, ao colocar fotos, os rapazes fazem elogios, mas ela só dá "like" naqueles que a atraem fisicamente, porque, segundo ela, não quer perder tempo com quem não a interessa.
 
"Me acostumei a estar sempre namorando, com alguém para me cortejar e me mimar. Quando ele foi embora, senti falta disso. Eu o amo muito, por isso não me envolvo emocionalmente com esses homens que encontro no Tinder", declara. Desde que seu namorado viajou, foram oito casos, frutos de conversas no aplicativo.

* - Nomes fictícios para preservar a identidade real dos entrevistados

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