Como todo filme de herói, há uma mensagem positiva bem ao estilo lição de vida. No caso de Guardiões da Galáxia é a ideia de que por mais que coisas ruins tenham ocorrido no passado, sempre há tempo para esperança e uma segunda chance. Isso é o que acaba unindo o grupo no fim das contas. Todos superam as pancadas da vida, se unem e lutam por um objetivo em comum, que é proteger a galáxia, ou parte dela. É o momento alto do filme, que mesmo na hora de falar sério tem sua dose de humor.
No aspecto técnico, o filme mantém o alto padrão Marvel no que diz respeito aos efeitos especiais - nem há muito o que falar. Os duelos espaciais e os monstros do filme nos convencem sem questionamentos. O destaque mesmo da parte técnica vai para a trilha sonora, que não é apenas um monte de músicas de fundo das quase duas horas de película. A trilha é tão personagem quanto Peter Quill e tem sua importância assim como outras referências culturais, que dão um ar retrô ao filme.
Com tantos aspectos positivos, acaba que você nem nota a passagem do filme. Ao final, você sente gosto de quero mais e torce para que os outros filmes da Marvel cheguem logo. E agora esse universo está expandido com mais uma peça do quebra-cabeça, que é Guardiões da Galáxia. O expectador mais atento vai notar as referências a Thor e aos Vingadores durante o filme e vai ficar mais ansioso para o encontro das duas equipes no futuro, ainda mais se a Marvel continuar acertando a mão assim. Só nos resta aguardar, e torcer para tudo dar certo.