Em sites como o Airbnb, no qual as pessoas disponibilizam estadias em suas casas, ainda há vagas para diversos perfis. Há disponibilidade para reservar um quarto numa casa de família, alugar uma mansão para levar o amigos, entre outras oportunidades. Os preços variam de acordo com o espaço, no entanto, a esta altura, o mais em conta está na faixa dos R$ 150 por dia de estadia.

Já outros serviços como o Booking.com, que fazem varreduras entre hostels, pousadas e hotéis, o turista que deseja passar os cinco dias de Carnaval em Pernambuco deve estar pronto para desembolsar pelo menos R$ 1.600 pelo período. A maioria das hospedarias oferece quatros privados, com wifi e café da manhã.

Em meio às opções, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis espera que em Olinda os hotéis atinjam 95% da ocupação, seguida por Porto de Galinhas (90%), Recife (85%) e Gravatá (70%). "Claro que os perfis dos turistas muda de acordo com a escolha do destino. Por exemplo, em Olinda há muitos jovens e estrangeiros. Recife também tem pessoas de fora do País, mas é mais procurado por brasileiros de outros estados. Porto e Gravatá são destinos mais escolhidos por famílias, geralmente, compostas por um casal e dois filhos", explicou Eduardo Cavalcanti.

Ainda de olho no perfil dos turistas, a Secretaria de Turismo de Olinda realizou uma pesquisa com 556 foliões para identificar quem é o público que prestigia o Carnaval da cidade. De acordo com os dados, 56% são do sexo masculino; 89% são brasileiros e 11% estrangeiros. A pesquisa apontou que os estados brasileiros com o maior número de turistas em Olinda foram São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, e os países estrangeiros França, Itália, Inglaterra, Alemanha e Argentina. A faixa etária que predomina é entre 26 a 35 anos. A permanência média na cidade é de 4 a 10 dias.