Você sabia que os dados eleitorais ficam armazenados em salas-cofre no TSE?

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Para armazenar e proteger os dados eleitorais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conta com duas salas-cofre em suas instalações. Os sistemas eleitorais utilizados na eleição ficam guardados em uma sala-cofre da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE (STI). Já os dados de todos os eleitores brasileiros (inclusive os referentes à Biometria), a rede da Justiça Eleitoral e os servidores por meio dos quais se rodam os programas computacionais utilizados na eleição ficam em outra sala-cofre da STI.

As salas-cofre são ambientes testados e certificados que protegem o Centro de Processamento de Dados contra fogo, calor, umidade, gases corrosivos, fumaça, água, roubo, arrombamento, acesso indevido, sabotagem, impacto, pó, explosão, magnetismo e armas de fogo. Os aposentos são monitoradas 24h por dia, durante os sete dias da semana por pelo menos três pessoas.

Apenas três servidores do Tribunal têm acesso a estas salas-cofre e, para abri-las, é necessária a leitura das digitais de dois destes servidores ao mesmo tempo, além de crachá específico. Tanto para entrar quanto para sair da sala, é necessário que cada porta do nível anterior seja fechada. Para abrir o cofre em si, é necessária uma chave que fica guardada em outro cofre, acessado apenas pelos três servidores.

Cerimônia de lacração dos sistemas eleitorais

Os sistemas eleitorais que serão utilizados nas eleições municipais de outubro foram assinados digitalmente e lacrados fisicamente na última terça-feira (6), em cerimônia que reuniu a Ordem dos advogados, o Ministério Público e partidos políticos.

A assinatura digital busca assegurar que o software da urna não foi modificado de forma intencional ou perdeu suas características originais por falha na gravação ou leitura. O procedimento também assegura a autenticidade do programa, confirmando que ele tem origem oficial e foi gerado pelo TSE.

*Com informações do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco