Educação financeira para crianças ganha espaço nas escolas

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Educação financeira para crianças ganha espaço nas escolas

Giovanna Torreão
Publicado em 18/06/2016 às 9:05
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Foto: Giovanna Torreão / NE10

Aprender a gastar e poupar de forma consciente. Estes são dois dos exercícios propostos durante as aulas de educação financeira, que têm o objetivo de fazer com que as crianças cresçam sabendo lidar com dinheiro e se afastando das dívidas. “As crianças que são educadas financeiramente vão desenvolver a capacidade de pensar no futuro e planejar suas economias. Estamos preparando-as para a vida adulta", explica Julieta Maranhão, supervisora da educação infantil da rede Colégio Motivo.

Para a educadora, os pais estão se tornando cada vez mais conscientes da importância de promover a educação financeira nas escolas. "Não podemos mais dizer que economia não é assunto de criança. O contato com essas noções de economia vai proporcionar o consumo inteligente", destaca Julieta. Durante as aulas, ressalta a supervisora, os professores explicam que para conquistar sonhos é preciso planejamento. "Qualquer desejo que seja almejado, independente do tamanho, requer orçamento e organização", diz.

E se engana quem pensa que educação financeira se resume apenas a planilhas e matemática. "Um dos principais pontos abordados é o consumo consciente. Tentamos passar para as crianças a diferença entre querer e precisar", revela a supervisora. Além do valor do dinheiro, o olhar crítico é incentivado. "As propagandas estão sempre tentando seduzir os pequenos, mas mostramos a importância da sustentabilidade, não consumir mais do que o necessário", frise Julieta.

A ideia também é defendida por Rodrigo Gouveia, coordenador da Escola Ser e Crescer, do bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife. "Tratamos de orçamento, poupança, crise econômica, aumento de produtos, mas tudo de acordo com a idade dos estudantes, para que eles entendam e internalize", esclarece. Desperdício, responsabilidade e sustentabilidade também são igualmente abordados durante as aulas. "Com ajuda de três porquinhos - que representam economia de energia, água e alimentos -, nós ensinamos que não se deve consumir mais que o necessário. Cada semana, um aluno leva um dos três porquinhos para casa e coloca em prática a economia junto com a família", conta Rodrigo Gouveia.

- Arte/NE10
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