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Faça login ou cadastre-seParalisações como a última ocorrida na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), encerrada no dia 5 depois de 112 dias, são decididas por poucos professores. Para solucionar a tímida participação dos docentes, diretores de centros da UFPE sugerem a realização de plebiscito eletrônico, no lugar de assembleias, para decidir sobre greves futuras.
Para o diretor do Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Gauss Cordeiro, são 100, no máximo 150 pessoas, que decidem a vida de milhares. "Somos 2.528 professores. Mais de 26 mil alunos de graduação foram prejudicados", alega. Ele sugere a votação eletrônica e está mobilizando outros diretores de centro – são 10 ao todo – para o pleito junto à Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe).
O diretor do Centro de Tecnologia e Geociências, Antônio Antonino, também apoia o movimento. "Decisões importantes como essas, que afetam o futuro das pessoas, como os alunos que passaram em concursos públicos e seleções de mestrado e precisam do diploma, precisam de um quórum maior", afirma.
Já o diretor do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, Jeronymo José Libonati, não é contra o voto eletrônico, mas considera importante o debate gerado pelas assembleias. "Antes de votar, é preciso ouvir os argumentos dos outros e discutir", esclarece.
O presidente da Adufepe, José Luís Simões, diz que é sua atribuição ouvir a categoria, mas avisa que seria preciso mudar o regimento interno, que estabelece um percentual mínimo de 10% dos sindicalizados para votações em assembleia. "E, para mudar a regra, seria preciso reunir mais de 50% de todos os sindicalizados".