Nesta segunda-feira (08), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, defendeu a atualização da Lei do Bem, essa que consiste no incentivo ao investimento privado em pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil.
A ministra também citou o Projeto de Lei 4944/20, em tramitação no Congresso Nacional, que consiste em excluir a restrição que impede empresas em situação de prejuízo fiscal possam utilizar os incentivos da Lei do Bem, essas empresas podem compensar posteriormente.
Segundo a Agência Brasil, Luciana destacou a importância da lei como instrumento para estimular a inovação nos empreendimentos brasileiros no evento "Lei do Bem: oportunidades e desafios", que aconteceu no Rio de Janeiro (Firjan).
"A Lei do Bem é o instrumento mais abrangente que dispomos para estimular a inovação nas empresas brasileiras. Desde 2005, mais de R$ 170 bilhões foram destinados às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em todos os setores da economia”, disse a ministra. "Este é um paradoxo que precisamos reverter de sermos o décimo país do mundo em número de publicações acadêmicas, mas ocupamos a 54ª posição no Índice Global de Inovação, o que revela que essa produção do conhecimento não se realiza em processos e em produtos”.
De acordo com o Governo, o presidente da Firjan, Eduardo Vieira, entregou um documento com sugestões da entidade para melhoria na área de negócios no país e incentivo à inovação para a ministra. Vieira também falou sobre a importância e abrir o incentivo para pequenas empresas
"A gente quer atingir 43 mil empresas que se declararam inovadoras por meio de uma ampla campanha de divulgação e a realização de encontros regionais", declarou.
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