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Faça login ou cadastre-seVocê pode até não conhecer o Embarque Digital, programa do Porto Digital, em parceria com a Prefeitura do Recife, porém essa ação social já modificou a vida de muitos jovens pernambucanos. O projeto representa uma oportunidade única para os ex-alunos de escolas públicas municipais da capital que desejam seguir na área da tecnologia.
Com uma meta de beneficiar 2 mil estudantes, o Embarque, que foi lançado em 2021, abre inscrições a cada semestre.
Em 2023, já foram disponibilizadas 350 novas vagas gratuitas para cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas para Internet.
Para aqueles que não conseguiram suas vagas para o começo deste ano, que encerraram na sexta (3), vamos te mostrar, pela visão de dois alunos, um pouco do que acontece nos bastidores.
Focado em formar estudantes no setor de tecnologia, o programa educacional não é nada de outro mundo, quando se pensa em adaptação.
"Apesar de ter feito uma transição de curso, de Serviço Social para ADS [Análise e Desenvolvimento de Sistemas], não foi um processo tão tortuoso, tive menos dificuldade do que imaginei e, ao longo do curso, fui percebendo que não era algo super complexo", comentou a aluna do Embarque Quézia Cassiano, de 22 anos.
Além de terem acesso aos laboratórios do Porto Digital, os alunos possuem cadeiras voltadas à idealização e desenvolvimento de projetos na sua grade de aulas. “A partir do segundo período trabalhamos diretamente com alguma empresa e temos diversas palestras com elas”, disse Quézia.
E não para por aí, para José Mateus da Silva, 22 anos, o ponto fundamental da relação entre aluno e empresa é a aproximação com a realidade do mercado. “Foi nesse contexto que consegui minha primeira oportunidade na área ainda no segundo semestre da graduação”, revelou o estudante que visa se especializar no desenvolvimento de Front End.
Pensando tanto no desenvolvimento pessoal quanto profissional, “os professores incentivam a participação dos alunos em projetos ou cursos que estão acontecendo e que venham a ser interessantes, para que tenhamos algo para além do que o Embarque Digital já nos proporciona”, falou Quézia.
No projeto, as aulas não envolvem somente a parte de desenvolvimento Back-End, também abordam a parte de design e desenvolvimento visual, conhecido como Front-End, e isso é voltado tanto para Web quanto para o Mobile.
“Temos contato com a parte de gestão de projetos e de pessoas, a idealização deles, de como funciona e de como nos entender em meio ao mercado de trabalho”, explicou Quézia.
Já Mateus revelou que, durante o semestre, conta com aulas de Big Data, análise e projeto de sistemas, engenharia de software, USer Experience, Mobile, Comunicação empresarial e Tech English.
Sabe aquele ditado "A prática leva à perfeição"? No Embarque Digital não é muito diferente. Tanto José Mateus quanto Quézia têm a oportunidade de criar projetos nas suas determinadas áreas.
Nesse semestre, a jovem revelou que está desenvolvendo um aplicativo para monitoramento de poluição industrial na faculdade.
Já no Porto Digital, Quézia disse que atualmente participa de uma extensão tecnológica promovida pela FACEPE. “Buscamos desenvolver sensores que auxiliem no processo de produção de uma empresa de sacarias”, completou.
No Embarque, José ainda não começou sua residência e, por enquanto, só está focado nas disciplinas.
Nosso desenvolvimento e progresso é sempre visto com muito orgulho e, para esses jovens talentos, não poderia ser diferente. “São partes que devem ser valorizadas sempre, com os projetos que já participei posso levá-los para algo muito maior, iniciar meu próprio negócio, comercializar a ideia, mostrar para as empresas o que possuo como bagagem”, disse Quézia.
No caso de Mateus, toda a bagagem construída a partir do Embarque Digital já está sendo utilizada no mercado de trabalho. “No meu cargo de software engineer no Home Center Ferreira Costa, bem como é utilizado em projetos pessoas e portfólio”, finalizou.
Para o projeto, só podem se inscrever as pessoas que cursaram todo o ensino médio em escola pública e que moram no Recife.
Outra exigência é que o inscrito tenha concluído a educação básica e realizado o Enem ou Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da UPE, no máximo, nos últimos cinco anos.
O programa conta com a parceria do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco), Faculdade Imaculada Conceição do Recife (FICR), Faculdade Senac e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).