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NASA consegue alterar trajetória de asteroide e método pode ser usado para proteger a Terra

Com resultado bem-sucedido, NASA consegue mudar trajetória de asteroide, proporcionando um cenário positivo para a sobrevivência da Terra.

Amanda Marques
Amanda Marques
Publicado em 03/03/2023 às 11:45
Noticia
NASA.
Asteroide Dimorphos. FOTO: NASA.

Nesta quarta-feira (01), foram publicadas estudos que revisaram a missão DART e comprovaram a eficiência no método utilizado pela NASA para defender o planeta de colisões devastadoras.

As equipes do Centro Espanhol de Astrobiologia e da Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory, nos Estados Unidos, fora os responsáveis por comprovar a mudança de trajetória do asteroide Dimorphos.

No trabalho divulgado, os cientistas revisaram o planejamento de missões futuras para resultados com maiores precisões. A missão foi um teste e o asteroide não tinha ameaça de colisão com a Terra, mas o momento proporcionou o entendimento sobre como é possível mudar as rotas dos asteroides.

“Todos nós temos a responsabilidade de proteger nosso planeta natal. Afinal, é o único que temos”, afirmou o administrador da NASA, Bill Nelson.

“Esta missão mostra que a NASA está tentando estar pronta para o que quer que o universo lance sobre nós. A NASA provou que somos sérios como defensores do planeta. Este é um momento decisivo para a defesa planetária e para toda a humanidade, demonstrando o compromisso da excepcional equipe da NASA e parceiros de todo o mundo.”

Confira a mudança de trajetória do asteroide: 

Sobre a Missão DART

A espaçonave, chamada de Teste de Redirecionamento de Asteróide Duplo, colidiu em setembro com o asteroide-alvo, que contém cerca de 150 metros de diâmetro e estava a aproximadamente 11 milhões de quilômetros da Terra.

"A evolução do material ejetado após o experimento de impacto controlado do DART fornece uma estrutura para a compreensão dos mecanismos fundamentais que atuam em asteroides interrompidos pelo impacto natural", concluiu os cientistas. 

Essa missão custou mais de US$ 300 milhões e teve sete anos para o seu desenvolvimento.


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