Trabalhar com mudança e inovação sempre foram pontos profissionais almejados por Marina Freitas, estudante do 5º período do curso de Design da CESAR School. Esses conceitos são tão necessárias à atuação da aluna que basearam a decisão de deixar o curso de Direito, a um semestre de concluir a graduação na Universidade Federal de Pernambuco, para iniciar uma nova formação. O que pode parecer loucura para muitos Marina enxerga como uma escolha por aquilo em que ela acredita.
“Conheci a CESAR School por meio de uma amiga que cursava Ciência da Computação. Nem sempre quis fazer Design; ainda no Ensino Médio, pensei em outras profissões até escolher o Direito. Mas entendi que o Direito existe muito mais para deixar as coisas como elas são do que para mudá-las. E eu sou uma pessoa que gosta de mudar as coisas, pois tenho uma perspectiva muito crítica sobre a forma como a nossa sociedade é estruturada. Vislumbrei no curso de Design uma possibilidade real de modificação do mundo”, detalha Marina.
A estudante, ao longo da sua graduação, já estagiou na Secretaria Municipal da Mulher e atualmente está estagiando no Porto Digital. Marina, que sempre teve proximidade com a área de tecnologia e inovação, vem trazendo sua contribuição com mudanças a partir do Design. Isso porque o curso da CESAR School tem em sua metodologia a aprendizagem baseada em problemas (em inglês, Problem Based Learning - PBL). O objetivo é trazer uma perspectiva real do mercado e formas de atuação, além de proporcionar, durante a formação, a conexão entre os principais eixos do Design, como o design de serviços, negócios, industrial, digital e gráfico. O vestibular 2021.1 da CESAR School está com as inscrições abertas até o dia 3 de dezembro pelo site www.cesar.school.
“Um dos principais diferenciais que percebo na CESAR School é nós trabalharmos com problemas reais e conseguimos construir um projeto em cima disso. Além desse ponto, a proximidade com o curso de Ciência da Computação foi muito importante na hora que escolhi fazer o vestibular, porque é uma área da qual eu queria me aproximar e, com os projetos unificados, estou em contato com ela, mas com a pegada do curso de Design”, complementa a estudante.
REALIDADE E INTEGRAÇÃO
Os projetos que Marina destacou são construídos semestralmente pelos estudantes. Com grupos formados por alunos de Ciência da Computação e de Design - as duas graduações oferecidas pela School -, eles constroem juntos soluções para problemas reais, trazidos por clientes reais, que são empresas parceiras. Isso, como explica o coordenador do curso de Ciência da Computação, Felipe Ferraz, traz um impacto positivo na formação acadêmica e profissional.
“As grades curriculares da School, nos dois cursos, abordam disciplinas em nível de profundidade equivalente. E tem uma disciplina que os dois cursos se matriculam obrigatoriamente, que é a de Projetos. Nela, as equipes são formadas por estudantes dos dois cursos e nós desenvolvemos estratégias para resolver problemas com empresas reais. Por exemplo, desenvolvemos um projeto no Imip onde criamos um produto para auxiliar pessoas em recuperação de AVC. Com ele, o fisioterapeuta consegue medir a evolução do paciente em cada sessão. Esta avaliação era algo que já acontecia no Imip, mas envolvia cerca de 10 pessoas e não tinha precisão. Com o nosso projeto, duas pessoas conseguem fazer esse acompanhamento e identificar a evolução”, pontua Ferraz.
Os projetos realizados nas graduações da School envolvem complexidades que fazem parte do cotidiano do mercado. A integração entre os cursos de Ciência da Computação e Design é fundamental para uma formação onde a tecnologia anda lado a lado com a comunicação e é uma forma de desenvolver a resiliência das pessoas, como detalha o coordenador do curso de Design, Luiz Araújo. “O Design foi mudando ao longo da sua história e hoje em dia você desenvolve soluções que acabam integrando várias áreas. O curso da CESAR School acaba passando por todas essas áreas de conhecimento e a gente sempre trabalha na orientação dos alunos identificando com o que eles querem trabalhar no futuro e apresentando outras oportunidades. Hoje em dia, o profissional não atua de forma isolada e esse é um comportamento que incentivamos na realização dos projetos, pois eles aprendem que precisam de flexibilidade e comunicação entre áreas diferentes para uma solução eficaz dos problemas”, explica o coordenador.
No curso de Design da CESAR School, os estudantes veem uma diversidade de disciplinas que abrangem os eixos conceituais e técnicos, além de muito conteúdo ligado ao lado empreendedor da carreira, com desafios para potencializar soluções e transformar as ideias pensadas em estratégias para vendê-las e torná-las reais. “Quando vai desenvolver um projeto, nosso aluno passa primeiro por todo um trabalho de imersão, a parte de UX (User Experience) e de pesquisa. Depois vem a ideação, a validação e conceituação da ideia, e depois a prototipação, tudo numa equipe multidisciplinar. Por fim, a implementação: a viabilidade desse projeto para poder colocá-lo em prática”, complementa Luiz.
UX, sigla em inglês para User Experience ou experiência do usuário, é uma das áreas em que Kleber Santana, estudante do 6º período de Design, já atuou. Estagiário na empresa de inovação Hikers, ele pode levar para o mercado a diversidade de conceitos e práticas de diferentes áreas do Design aprendidos na School. “O trabalho que faço hoje é bem semelhante ao que aprendi na prática dentro da CESAR School. Estou estagiando na Hikers há quase 8 meses e, inicialmente, entrei em projetos na parte de UX e Design de Interface. Com o tempo, também fui pegando algumas questões voltadas para a parte gráfica, que é uma área de que eu gosto bastante”, comenta o estudante.
Kleber teve contato com o C.E.S.A.R., centro de pesquisa e inovação que deu origem à School, ainda no Ensino Médio, mas optou inicialmente por uma outra graduação. Com o passar do tempo, assim como Marina, o estudante mudou de curso e de escola e não se arrepende. “O colégio público onde fiz o Ensino Médio é voltado para a área de design e programação para jogos e tem vínculo acadêmico com o C.E.S.A.R. Foi quando me apaixonei por Design e por ensinar. Resolvi cursar Pedagogia na UFPB para me tornar professor. No meio do curso, comecei a sentir falta das práticas e aplicações do design, dos processos, da essência, de produzir e projetar algo. Tranquei a graduação, voltei a estudar para o Enem com o objetivo de fazer Design, mas quando foi aberto o processo seletivo para a CESAR School, corri logo para fazer minha inscrição”, relembra.
VESTIBULAR
A CESAR School já está com as inscrições abertas para o vestibular 2021.1. Até o dia 3 de dezembro os candidatos podem fazer sua inscrição pelo site www.cesar.school, no valor de R$ 30. A seleção será feita em duas etapas, todas remotas: na primeira, uma prova de raciocínio lógico será aplicada para mapeamento de competências; e na segunda, uma entrevista para identificação de características ligadas à liderança, inovação e empreendedorismo. Serão oferecidas 32 vagas para cada curso - Design e Ciência da Computação. Os vestibulandos que fizeram Enem a partir de 2010 poderão utilizar a nota do exame em substituição à prova de raciocínio lógico.
As aulas remotas foram um desafio nos últimos meses, transformadas em cotidiano por causa da pandemia. No entanto, a instituição conseguiu se adaptar rapidamente ao novo formato. “Essa mudança foi um desafio para todo mundo, mas como nosso perfil exige sempre uma flexibilidade, uma resiliência e o desenvolvimento constante de soluções, acredito que a gente conseguiu reagir com uma maior agilidade. Outro ponto importante é que não falamos apenas de tecnologia nesse contexto. Adaptar para o remoto é ter empatia e entender a realidade dos estudantes. A gente tem muito diálogo com eles e estabelecer essa comunicação o tempo todo, entender os contextos deles, adaptar de acordo com as dificuldades que eles apresentavam ou que a gente observava, foi fundamental no sentido de melhorar essas aulas no formato remoto”, finaliza Luiz Araújo.
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